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Mostrando postagens de maio, 2016

Brasil, acima de tudo

Autor: Ademilson Marques de Oliveira Constata-se que os brasileiros desejam que se rompa o divórcio entre o inegável avanço da institucionalidade democrática e as reformas estruturais amplamente e há muito tempo reclamadas. E, nós sabemos da necessidade de reafirmarmos a necessidade de se estabelecer uma nova agenda democrática, cuja definição e aprimoramento resultem de acordo entre diversas forças políticas e sociais, e apresentam, para essa ideias várias diretrizes, como: ampliação e aprofundamento da democracia, o debate sobre o financiamento público de campanhas, o voto distrital misto, o voto em listas fechadas de partido, voto obrigatório, a possibilidade de adoção do Regime Parlamentarismo . É sabido que a população brasileira buscam estas reformas. O objetivo e desejo da sociedade foi visível nas manifestações ocorridas no segundo semestre de 2013 e no início de 2016, o que redundou na abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, na Câmara dos

A Independência do Brasil:

Autor: Ademilson Marques de Oliveira  Os Antecedentes da Independência, a Independência do Brasil em 1822 e as Reflexões sobre a Independência O processo de independência do Brasil é um período histórico que tem seu início com a vinda do Príncipe Regente D. João VI, da família real portuguesa e de considerável parte da Corte portuguesa para a América em 1808, e tem seu final anunciado com a coroação de D. Pedro I, em dezembro de 1822. Ao longo desses quatorze anos diversos acontecimentos no Brasil e na Europa contribuíram para a solução pela Proclamação da Independência. Os portugueses impulsionado por fatores políticos e pressões de Napoleão na Europa tiveram que deixar Portugal. Neste contexto, O rei de Portugal, juntamente com a família real, sua corte, muda-se para o Brasil afim de salvar o império português da expansão napoleônica. Com isso, muitos portugueses acompanharam a corte e emigraram para o Brasil, que passou a ser o centro administrativo de todo o império port

Relação entre o conceito de representações, segundo Roger Chartier e as descontinuidades na visão de Foucault

  Autor: Ademilson Marques de Oliveira Sabemos que para entendermos a história precisamos considerar o espírito da época. Nesta pegada, entende-se que a importância do conceito da representação se dá devido ter ganhado espaço juntamente com os conceitos de mito, imaginário, memória, etc. Portanto, significamos o conceito de representação de duas formas: 1º - a representação apresenta uma caixa ausente (o que se representa é diferente daquilo que é representado); 2º - a representação como exposição de uma presença. Chartier fala que a representação deve ser compreendida como: ... “o produto do resultado de uma prática. Então, um fato nunca é fato. Seja qual for o discurso ou meio, o que temos é a representação do fato...” (Makowiecky, 2003, p.4). Nos atos e fatos históricos e atuais que revelam os costumes, cultura, crença, mitos e verdades são de fatos representações de um discurso de época, ou seja, de cada momento histórico. Eles podem ser interpretados de div

A riqueza cultural do Continente Africano e a influência na construção e proximidade cultural entre África e Brasil

  Autor: Ademilson Marques de Oliveira A África possui um cultura rica em diversidade e é milenar. A cultura brasileira tem uma variedade costumes originadas do povo africano, que aqui chegaram na condição de escravos para trabalhar nas plantações da cana-de-açúcar, mineração, lavouras de café, entre outros, no período em que o Brasil era colônia de Portugal. Então, quais as principais características culturais do continente africano pré - colonização? Como a presença dos africanos no Brasil contribuíram com a construção de nossa cultura? O Continente Africano é reconhecido por diversos motivos, vale destacar a sua rica diversidade cultural. Afinal, segundo a história, foi na África que surgiu o homem. Alguns historiadores defendem que ela é a região mais antiga do mundo, por isso, possuí uma extensa e variadas diferenças étnicas, físicas, linguísticas e organização sociopolítica que faz com que a realidade africana seja de grande valia para a humanidade. Mas, como pode s

AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS HISTÓRICA DO ENSINO NO BRASIL

  Autor: Ademilson Marques de Oliveira Na trajetória da Educação do Sistema Educacional Brasileiro, depara-se com diversas abordagens acerca desse tema. Ao estudar a história da educação no Brasil percebe-se que  o descaso com a educação é antiga. Na Constituição de 1824 o que se escrevia, não era colocado em prática. Nesta época foi fixado a gratuidade da instituição primária, mas o direito ao ensino ficou centralizado nas mãos da coroa portuguesa. E, ainda não foi abordado de forma adequada e suficiente os problemas do ensino, em seus vários graus. Posteriormente em 1891 foi estabelecido de que os estados assumissem a responsabilidade de legislar a respeito do ensino secundário e primário, além de criar e manter instituições de ensino superior e secundário. Outro ponto que merece ser destacado é a obrigatoriedade para que o ensino ministrado nos estabelecimentos públicos fosse leigo, ao contrário do que acontecia anteriormente. Entretanto, somente com a Constituição d

A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL E SUAS RELAÇÕES ENTRE OS MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL NOS SÉCULOS 20 E 21

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira  Na trajetória da Educação do Sistema Educacional Brasileiro, depara-se com diversas abordagens acerca desse tema; A história de descaso com a educação é longa e antiga. Entretanto, somente com a Constituição de 1934 que ocorreu a primeira constituição no Brasil que efetivamente vinculou recursos orçamentários para a educação, e então, foi estabelecido a gratuidade e obrigatoriedade de prestação de serviços educacionais, mas muito aquém da realidade. Entretanto, vale ressaltar que a partir de 1930, o estado brasileiro passou a dar mais atenção à expansão do ensino primário. Infelizmente, com a Constituição de 1937, de maneira geral, a educação pública brasileira teve vários retrocessos. Caracterizou-se de forma centralizadora, bem como para assegurar privilégios ao ensino particular, consideravelmente desproporcional ao ensino público da época. Já a Constituição de 1946 pode ser considerada o marco de um período de redemocratização