sábado, 27 de junho de 2015

Relação entre conhecimento científico e senso-comum

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

O conhecimento científico é um estudo confiável por ser realizado por meios de técnicas, métodos, teorias e experiências.

Portanto, para que uma pesquisa científica seja realizada com qualidade é necessário alguns pré-requisitos: tema, delimitação do tema, justificativa, problemática, hipóteses, métodos de abordagem, técnica a ser adotada, cronograma, objetivos, entre outros, de acordo com a finalidade do estudo.

Por outro lado o senso-comum é um tipo de conhecimento que não tem objetivo de sistematização, de foco em direcionamento especializado. Entretanto, é importante, pois, este conhecimento explicou e deu sentido à vida de muitos povos em diversos grupos. Este ramo do saber é adquirido por meios de experiência e tradições passada de pai para filho e através de grupos sociais.

No entanto, sabe-se que o conhecimento científico, apesar de ser adquirido pela razão, ele não deixa de ser falível. A ciência tem muitos paradigmas, por isso, a explicação que ela nos dá é temporal, não é eterna, é parcial e não na totalidade.

Todo conhecimento científico está sujeito a mudanças. Uma determinada doutrina científica, pode ser confrontada com outra e sua verdade ser substituída. Isto é visível no campo do desenvolvimento do conhecimento humano. Existe várias correntes de pensadores, assim, cada momento teve a sua verdade. Na Filosofia, por exemplo tivemos os naturalista, os sofistas, os metafísicos, os modernos, os contemporâneos. Porém, sabe-se que na atualidade reina o conhecimento científico.


Dessa forma, conclui-se que todos tipos de conhecimentos são importantes e assim, não deve existir uma hierarquia de valores.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Filosofia da Religião: Hierofania

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

O que é Hierofania? Para Mircea de Eliade são as diversas formas de manifestação do sagrado por meio da natureza. Então, entende-se que existem diversas hierofanias pelo mundo afora. Elas são interpretadas de acordo com cada cultura na sociedade universal.

Entre as variadas formas de hierofania, destaco o exemplo da Igreja Católica Apostólica Romana. Na missa o sacerdote, ou seja, o padre, usa o pão e o vinho que são consagrados, e, por meio do ato religioso se transformam em Corpo e Sangue de Cristo, assim é oferecido aos fiéis como alimento para a alma, relembrando a Santa Ceia, oferecida por Jesus Cristo aos Apóstolos.  No entanto, o pão não deixa de ser pão e nem o vinho deixa de ser vinho em sua essência.

Outro bom exemplo, da religiosidade indiana, onde acreditam que a vaca é sagrada; para mim é apenas um animal.


Portanto, o sagrado é mecanismo que é entendido para os fiéis como uma caminho que os levam a salvação, é um ritual repetitivo que vai além do comum. Já o profano é o oposto do sagrado.

Metafísica: A prova da existência de Deus, segundo Santo Tomás de Aquino

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Cinco argumentos compõem a elaborada sequência da prova da existência de Deus, segundo o pensamento do Filósofo Medieval, Santo Tomás de Aquino. São eles: Movimento, Causa Eficiente, Contingência, Graus de Perfeição e o Governo do Mundo.

Por meio do Movimento, Tomás garante que tudo aquilo que se move é movido por outro ser, assim, Deus é o motor imóvel.  

Em Causa Eficiente, ele afirma que todas as coisas existente no mundo não possuem em si próprias a causa eficiente de suas existências, dessa forma, a primeira causa eficiente é Deus.

Já em relação a Contingência, ele afirma que todo ser contingente, do mesmo modo, que existe, pode deixar de existir, assim tem que haver um ser que sempre existiu, esse ser é Deus.

Quando Tomás fala em Graus de Perfeição, ele garante a existência de uma perfeição superior, e portanto, para o filósofo, esta perfeição é Deus.

Ainda na Filosofia de Santo Tomás de Aquino é em encontrada a certeza da existência divina, através do argumento sobre o Governo do Mundo. Para ele, tem que existir algum ser inteligente que conduz todas as coisas da natureza, e esse ser é Deus.

Filosofia da Religião: A Dessacralização da Natureza na Era Moderna

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Ao escrever sobre a dessacralização do natureza, lembro-me do iluminismo. Será qual a proposta do iluminismo? Penso que este pensamento surgiu visando libertar o homem das trevas da medievalidade. Para tanto, o termo iluminismo faz referência a luz. Acredito que esta corrente de pensamento influenciou o pensamento do homem ao processo de dessacralização da natureza.

Mircea de Eliade fala sobre este processo. Como aconteceu este processo? E de que forma ele ocorreu?

Para Eliade, o Sagrado tem várias formas de irromper no mundo. Ele afirmar que uma das formas de sua manifestação é através da natureza.

Dessa forma, a dessacralização da natureza acontece por meio da ausência do sagrado e através da presença do profano. O sagrado é justamente o oposto do profano. O sagrado simboliza o ritual repetitivo que vai além do comum, aponta um acontecimento marcado pelo mítico.


Portanto, alguns atos que eram visto como sagrado passou a ser visto como profano. Entende-se por profano aquilo que não possui significado religioso. 

Filosofia Política: O Pensamento Contratualista de John Locke e Marx

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

A proposta Contratualista de John Locke, sobre a necessidade do Estado em relação a autoridade legítima se dá através do contrato social.

Para ele, o Estado é necessário para que possa ser estabelecido a ordem. Sua autoridade é legítima porque para Lock, a autoridade dada ao Estado é consequência da vontade da maioria dos cidadãos.

Este teórico percebe os meios que impossibilitam o surgimento da tirania da maioria de acordo com seu modelo de democracia representativa estabelecendo limites e restrições a autoridade da maioria. Com a criação dos corpos deliberativos e representativos que serão abertos a participação popular.

Já Marx era extremamente humanista e preocupado com o futuro do homem. Para ele, a religião era o ópio do povo. Ele defendia que o estado era um tipo de dominação burguesa. Dessa forma, a relação existente entre trabalhador e empregador era uma relação de opressão por parte do empregador. O trabalhador vendia sua força de trabalho. Também, era defendido por este filósofo, a ideia de que a religião era o suspiro do oprimido. Será que este pensamento surgiu devido ao fato de que a religião era fortemente ligada ao Estado? Penso que sim!


Para Marx, o que marca a modernidade é uma frequente processo de racionalização. Nesse novo processo a economia e a política ganham um enfoque especial. Ele identificou a ocorrência da perda do sentido e a perda da liberdade.

As quatro definições de metafísica de Aristóteles comparadas com a proposta metafísica de Platão

Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Na filosofia de Aristóteles encontramos quatro definições, a saber:

Como em ciência investigativa e reflexiva dos princípios e das primeiras causas, subdividida em causa material, formal, eficiente e final.

Como ciência que questiona o ente enquanto aquilo do qual ele é constituído, ou seja, o ser do ente.

Como ciência que investiga as substâncias. Aristóteles ainda em metafísica fala da ciência que investiga o supra sensível, ou seja, aquela que excede a percepção física e empírica do objeto.

Por outro lado, as ideias de Platão são o que há de mais real. São os princípios supremos de toda realidade que contém as formas sensíveis. Ele atribui as suas ideias ao estatuto das realidades transcendente. Platão, trata de um mundo ideal e do mundo real. Para ele, o mundo ideal, ou seja, o universo das ideias é um mundo perfeito; Já o mundo real, ou seja, o mundo material. É o mundo das imperfeições.


Aristóteles aceita a navegação platônica. No entanto, ele não reforça o pensamento platônico em relação ao mundo das ideias. 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Crítica das éticas dos deveres prima facie as propostas deontológicas quanto as consequencialistas

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Introduz numa primeira instância, como pressuposto a boa vontade. Uma ação praticada por dever deve ter o seu dever moral, não no próximo que como ela se quer atingir, mas na máxima que a determina; não depende portanto da realidade do objeto da ação, mas somente do princípio do querer segundo o qual a ação, abstraindo de todos os objetos da faculdade de desejar, foi praticada.

GESTÃO EDUCACIONAL: COMO OS SOFTWARES DE GESTÃO DE PESSOAS PODEM COLABORAR NO PROCESSO MEDIAÇÃO DE CONFLITOS?

  RESUMO O objetivo desse estudo é verificar se os softwares de gestão de pessoas colaboram na mediação de conflitos na gestão educacional. ...