sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Seca e rompimento das barragens em Minas revela a tragédia do Rio Doce

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Descoberto em 1501 por André Gonçalves, o Rio Doce começou a ser utilizado para a penetração no interior do Estado por Sebastião Fernandes Tourinho. O Rio é importante para a economia de 27 municípios do Norte do ES. Até a década de 1960 era utilizado para transportar produtos na região. Hoje, existem várias áreas do rio comprometidas pela seca e pelo rompimento das barragens ocorridas no distrito de Bento Rodrigues, cidade de Mariana, MG.
As barragens estavam localizadas na Região Central de Minas Gerais, cujos donos são, Samarco a Vale e a anglo-australiana BHP. Elas causaram uma enxurrada de lama que inundou e estragou o futuro de muita gente e de espécies de animais que nunca mais existirão.
O Rio Doce nasce na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, e percorre mil quilômetros até a foz. Nesse percurso ele é gravemente agredido de diversos modos. O alto nível de assoreamento, provocado pelo desmatamento ocorrido em suas margens dificulta a navegação e compromete a pesca. O robalo, que desovava no rio, não tem como voltar para o mar, sendo pescado com muita facilidade.
Várias áreas que antes eram cobertas pelas águas do rio foram transformadas em campo de futebol. Certa vez conversando com um pescador das margens do Rio, ele disse:” Sustentei nove filhos e netos com a pesca, mas hoje não sei o que vai ser de mim”. Além dos pescadores, os produtores das ilhas espalhadas pela região da foz do rio, também estão sendo fortemente prejudicados.
O Espírito Santo se uniu a Minas Gerais para buscar uma solução para salvar o Rio Doce a partir de 1989. Naquela época enviaram para a câmara técnica do Conselho Nacional de Recursos Hídricos um projeto para captação de recursos, com a seguinte proposta: “Vamos identificar os problemas em cada sub-bacia, os projetos que já estão sendo executados e estabelecer os planos de recuperação”, disse o coordenador de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado para Assuntos Ambientais do Governo do Estado do ES na época. Afinal. de lá pra cá foi feito o que de prevenção e conservação desse patrimônio natural da população?
Será quanto que custará para recuperar o Rio Doce? E quanto tempo demorará? Têm valor que pague os prejuízos causados a tantos seres vivos devido essa tragédia no Rio?


História dos beija-flores no ES, Brasil: Ícone cheio de cores e flores

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Você sabe por que e como o beija-flor se tornou um ícone do Espírito Santo? Qual é a espécie que simboliza o Espírito Santo? Qual a importância do cientista Augusto Ruschi?
“Dos maiores, 21cm, ao menorzinho, de 9,1 cm, pesando apenas 1,8 g, há de tudo. De todas as cores, e que, ainda por cima, mudam com refração da luz. De todos os bicos, para os mais diferentes misteres: curvos para flores curvas, compridos para flores compridas e curtos para as miúdas”.
Esse é o beija-flor, bichinho que se tornou símbolo do Espírito Santo através do cientista capixaba Augusto Ruschi. O Professor de biologia e especialista em aves José Eduardo Simon disse “Augusto Ruschi foi responsável pela projeção cientifica do Espírito Santo no cenário internacional, com seus inúmeros trabalhos sobre beija-flores e orquídeas. Além disso, ajudou a criar várias reservas biológicas, as quais mantém muitas ameaçadas de extinção”.
O professor Simon afirma ainda que Ruschi é considerado o patrono da ecologia no estado, devido suas inúmeras descobertas no mundo científico. No entanto, uma de suas paixões foram os beija-flores, sua incansável observação na natureza conseguiu desenvolver a técnica da alimentação em garrafinhas e da criação em cativeiro, captar o seu comportamento, revelando toda a biologia e ecologia dessa ave. A espécie que melhor representa o Espírito Santo é o colibri, cujo nome científico é Colibri serrisrostris, muito comum aqui.
Segundo o Comitê Brasileiro de registro Ortonitológicos no Brasil há 82 espécies, e só no Espírito Santo existe mais de 30 espécies de beija-flores. Os beija-flores têm uma importância muito grande para a polinização das orquídeas, bromélias entre outras plantas. Sua grande agilidade de vôo permite que vá de flor em flor muito rapidamente, chegando a velocidade de 60 km/hora.
Apesar de ser bem colorido é quase impossível decifrar suas cores a olho nu, no entanto o fotógrafo Paulo Bonino conseguiu mostrar com perfeição todas as cores através de sua lente. Convidado pelo amigo Augusto Ruschi para fotografar os beija-flores, se tornou conhecido como o fotógrafo dos beija-flores, ganhando medalhas de ouro, prata e bronze e também menções honrosas.
Hoje em dia, existem profissionais como o professor Simon que está empenhado na atualização do conhecimento que Ruschi produziu no passado, procurando saber quais espécies ainda existem nas matas, quais se tornaram raras e quais desapareceram nos tempos de hoje, considerando que restam apenas 7 % da extensão original da mata Atlantica capixaba. Também existem empresas especializadas, como por exemplo a Empresa Faunativa - fauna silvestre brasileira- dirigida pela bióloga Ana Cristina Venturini e o biólogo Pedro Rogério de Paz que procuram pesquisar maneiras de preservar e divulgar animais silvestres, inclusive os beija-flores.

sábado, 27 de junho de 2015

A relação entre afetividade e aprendizagem em sala de aula

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Acredito que o excelente resultado da aprendizagem se dá através do conhecimento cognitivo e da afetividade. Cognição e afetividade devem andar juntas no ambiente escolar.

O educador, na busca de excelentes resultados precisa procurar desenvolver a auto estima, o auto conceito nos seus aprendizes. Os profissionais de educação devem valorizar os conhecimentos que os alunos trazem consigo por meios de suas histórias de vida.

Sabe-se que ao valorizar e respeitar as crenças e os valores dos sujeitos educandos, a educação caminha para uma gestão democrática, e com isso, os alunos desenvolvem mais competências e habilidades.

Por outro lado, quando os professores estimulam o desenvolvimento do pensamento dos alunos, com afirmações positivas, os estudantes apresentam melhores resultados finais acerca de aquisições de conhecimentos, resultando melhor desenvoltura na aprendizagem.
Porém, com a ausência do afeto, desconsiderando os conhecimentos adquiridos pelos alunos ao longo de sua existência, podem resultar em fracasso escolar.

Portanto, os docentes podem potencializar ou inibir seus alunos na busca de conhecimentos. Se os alunos não forem bem condicionados ou os professores mal qualificados podem desencadear problemas nos estudantes como: baixo auto estima, desinteresse, apatia e atitudes agressivas.


Assim, os profissionais de educação não devem ver os alunos como tábuas rasas. Mas, na qualidade de professores, devem ser facilitadores no processo educativo.

Profetismo

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Na história da humanidade, depara-se com vários episódios de revelações. Bons exemplos de revelações estão escrito na bíblia sagrada, do velho ao novo testamento. Será que as revelações ocorreram por meio da manifestação pessoal de Deus ao homem? Ou as hipóteses de revelações são simplesmente pensamentos do homem voltado para o seu próprio interesse?

Fato interessante sobre a ideia de revelações são os dez mandamentos, Lei de Deus, escrito pelo profeta Moisés. Os 10 mandamentos são pilares do cristianismo.
Segundo a história, o profeta revelador dos mandamentos da Lei Divina foi encontrado nas Margens do Rio Nilo, quando era criança, em uma rede, pela filha do Faraó do Egito. O menino Moisés, de origem hebraica, teve educação para governar. De acordo, com a referência histórica, o povo hebreu eram escravos no Egito. Assim, com o decorrer do tempo, Moisés resolveu libertar o povo de sua origem do regime escravocrata. Sabe-se que escravos recebem apenas castigo, trabalho e pão.

Assim, o Profeta Moisés, ao sair com a sociedade hebraica, (escravos), com certeza, deve ter encontrado diversos problemas de sociabilidade. Nota-se que um certo dia, o profeta, se isola do grupo, no Monte Sinai e lá recebe através do Transcendente as Leis para orientar a conduta disciplinada daquela população. Até hoje, este código serve como base para a nossa sociedade. Mas, será que de fato isso foi uma revelação ou foi uma forma que ele, sendo educado para governar, encontrou para lidar com aqueles tipos de problemas encontrados e estabelecer a ordem?

Por que será que Moisés usou o argumento de que havia recebido as revelações do Deus de seus antepassados, Isaque, Jacó e Abraão para falar aos seus compatriotas? Parecem que o povo hebreu viviam em concepções tribais e tinham muito apreço pelo patriarcalismo. Penso que foi por isso que Moisés usou estes termos.


Mas afinal, não acredito em revelações! Acredito na vida! Acredito que existe algo superior! Entretanto, se existir revelação, penso que, ela deve acontecer com a união de Deus ao ser-humano.

Relação entre conhecimento científico e senso-comum

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

O conhecimento científico é um estudo confiável por ser realizado por meios de técnicas, métodos, teorias e experiências.

Portanto, para que uma pesquisa científica seja realizada com qualidade é necessário alguns pré-requisitos: tema, delimitação do tema, justificativa, problemática, hipóteses, métodos de abordagem, técnica a ser adotada, cronograma, objetivos, entre outros, de acordo com a finalidade do estudo.

Por outro lado o senso-comum é um tipo de conhecimento que não tem objetivo de sistematização, de foco em direcionamento especializado. Entretanto, é importante, pois, este conhecimento explicou e deu sentido à vida de muitos povos em diversos grupos. Este ramo do saber é adquirido por meios de experiência e tradições passada de pai para filho e através de grupos sociais.

No entanto, sabe-se que o conhecimento científico, apesar de ser adquirido pela razão, ele não deixa de ser falível. A ciência tem muitos paradigmas, por isso, a explicação que ela nos dá é temporal, não é eterna, é parcial e não na totalidade.

Todo conhecimento científico está sujeito a mudanças. Uma determinada doutrina científica, pode ser confrontada com outra e sua verdade ser substituída. Isto é visível no campo do desenvolvimento do conhecimento humano. Existe várias correntes de pensadores, assim, cada momento teve a sua verdade. Na Filosofia, por exemplo tivemos os naturalista, os sofistas, os metafísicos, os modernos, os contemporâneos. Porém, sabe-se que na atualidade reina o conhecimento científico.


Dessa forma, conclui-se que todos tipos de conhecimentos são importantes e assim, não deve existir uma hierarquia de valores.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Filosofia da Religião: Hierofania

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

O que é Hierofania? Para Mircea de Eliade são as diversas formas de manifestação do sagrado por meio da natureza. Então, entende-se que existem diversas hierofanias pelo mundo afora. Elas são interpretadas de acordo com cada cultura na sociedade universal.

Entre as variadas formas de hierofania, destaco o exemplo da Igreja Católica Apostólica Romana. Na missa o sacerdote, ou seja, o padre, usa o pão e o vinho que são consagrados, e, por meio do ato religioso se transformam em Corpo e Sangue de Cristo, assim é oferecido aos fiéis como alimento para a alma, relembrando a Santa Ceia, oferecida por Jesus Cristo aos Apóstolos.  No entanto, o pão não deixa de ser pão e nem o vinho deixa de ser vinho em sua essência.

Outro bom exemplo, da religiosidade indiana, onde acreditam que a vaca é sagrada; para mim é apenas um animal.


Portanto, o sagrado é mecanismo que é entendido para os fiéis como uma caminho que os levam a salvação, é um ritual repetitivo que vai além do comum. Já o profano é o oposto do sagrado.

Metafísica: A prova da existência de Deus, segundo Santo Tomás de Aquino

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Cinco argumentos compõem a elaborada sequência da prova da existência de Deus, segundo o pensamento do Filósofo Medieval, Santo Tomás de Aquino. São eles: Movimento, Causa Eficiente, Contingência, Graus de Perfeição e o Governo do Mundo.

Por meio do Movimento, Tomás garante que tudo aquilo que se move é movido por outro ser, assim, Deus é o motor imóvel.  

Em Causa Eficiente, ele afirma que todas as coisas existente no mundo não possuem em si próprias a causa eficiente de suas existências, dessa forma, a primeira causa eficiente é Deus.

Já em relação a Contingência, ele afirma que todo ser contingente, do mesmo modo, que existe, pode deixar de existir, assim tem que haver um ser que sempre existiu, esse ser é Deus.

Quando Tomás fala em Graus de Perfeição, ele garante a existência de uma perfeição superior, e portanto, para o filósofo, esta perfeição é Deus.

Ainda na Filosofia de Santo Tomás de Aquino é em encontrada a certeza da existência divina, através do argumento sobre o Governo do Mundo. Para ele, tem que existir algum ser inteligente que conduz todas as coisas da natureza, e esse ser é Deus.

GESTÃO EDUCACIONAL: COMO OS SOFTWARES DE GESTÃO DE PESSOAS PODEM COLABORAR NO PROCESSO MEDIAÇÃO DE CONFLITOS?

  RESUMO O objetivo desse estudo é verificar se os softwares de gestão de pessoas colaboram na mediação de conflitos na gestão educacional. ...