quinta-feira, 19 de maio de 2016

Relação entre o conceito de representações, segundo Roger Chartier e as descontinuidades na visão de Foucault

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Sabemos que para entendermos a história precisamos considerar o espírito da época. Nesta pegada, entende-se que a importância do conceito da representação se dá devido ter ganhado espaço juntamente com os conceitos de mito, imaginário, memória, etc.

Portanto, significamos o conceito de representação de duas formas:

1º - a representação apresenta uma caixa ausente (o que se representa é diferente daquilo que é representado);

2º - a representação como exposição de uma presença.

Chartier fala que a representação deve ser compreendida como: ... “o produto do resultado de uma prática. Então, um fato nunca é fato. Seja qual for o discurso ou meio, o que temos é a representação do fato...” (Makowiecky, 2003, p.4).

Nos atos e fatos históricos e atuais que revelam os costumes, cultura, crença, mitos e verdades são de fatos representações de um discurso de época, ou seja, de cada momento histórico. Eles podem ser interpretados de diversas formas, considerando o contexto e a subjetividade dos sujeitos que os interpretam, por mais este motivo é tão importante o conceito de representação para entendermos uma sociedade no tempo.


Portanto, a difusão cultural exige um julgamento da relação entre três polos: o texto, o objeto que o comunica e a recepção. “As variações dessa relação triangular produzem, com efeito, mudanças de significado”, (Chartier, 2001, p.221).

Já as descontinuidades são importantes para entendermos a história, pois não há verdade absoluta. O conhecimento não é estático, mas sim, dinâmico. De vez enquanto, deparamos com quebras de paradigmas. Portanto, em cada momento histórico temos uma representação para algo que julgamos como verdade ou falso.

Para Foucault, a episteme são tendências particulares de um período histórico. Para o Filósofo, se um discurso é produzido historicamente, de acordo com a episteme da época de sua produção, não é possível procurar pelas continuidades, pelas permanências históricas. É necessário estimular a procura pelas descontinuidades, pelo que é disperso. 

Para Foucault “não há uma natureza do conhecimento, uma essência do conhecimento, condições universais para o conhecimento, mas que o conhecimento é, cada vez, o resultado histórico...” (FOUCAULT, 2005, p.24).

Portanto, o sujeito fica articulado no contexto histórico e político. Não existe o sujeito, mas as formas históricas da constituição, ou melhor, dizendo, não existe o sujeito, mas as formas de sujeição. O sujeito aparece como o efeito do poder. Não existe o sujeito constitutivo, talvez, seja o recado da indagação proposta.

A riqueza cultural do Continente Africano e a influência na construção e proximidade cultural entre África e Brasil

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

A África possui um cultura rica em diversidade e é milenar. A cultura brasileira tem uma variedade costumes originadas do povo africano, que aqui chegaram na condição de escravos para trabalhar nas plantações da cana-de-açúcar, mineração, lavouras de café, entre outros, no período em que o Brasil era colônia de Portugal. Então, quais as principais características culturais do continente africano pré - colonização? Como a presença dos africanos no Brasil contribuíram com a construção de nossa cultura?

O Continente Africano é reconhecido por diversos motivos, vale destacar a sua rica diversidade cultural. Afinal, segundo a história, foi na África que surgiu o homem. Alguns historiadores defendem que ela é a região mais antiga do mundo, por isso, possuí uma extensa e variadas diferenças étnicas, físicas, linguísticas e organização sociopolítica que faz com que a realidade africana seja de grande valia para a humanidade.

Mas, como pode ser definido o conceito cultura? Segundo os historiadores, cultura pode ser definido como um conjunto de símbolos e valores que compartilham a maneira de pensar, agir e de comportamento de um povo que vive em coletividade. Sendo assim, cultura é composta tanto por elementos materiais como por obras de arte, técnicas ou instrumentos de trabalho do grupo, como também suas vestimentas, elementos espirituais ou religiosos que incluem ideias, crenças, normas, valores e costumes do grupo.

Entretanto, trataremos especificamente da África pré – colonial. Ela tem origem egípcia, assim, é do Egito sua base cultural e filosófica. Também merece destaque o Islã, pois desempenhou papel importante neste período histórico.

Porém, é complicado afirmar o que era natural da religiosidade africana e o que foi modificado com a incorporação das religiões islâmicas e cristãs. Mesmo assim, é possível encontrar traços muito fortes das religiões tradicionais da África.
Segundo Ki-Zerbo (2010), o principal motor da sociedade pré-colonial era a família patriarcal. Inclusive os grandes reinos tinham uma organização política e social bem estabelecida a partir do núcleo familiar.

Outro fato importante é a presença da cultura de castas e categorias sociais. Elas eram uma maneira de demarcar o pertencimento de uma determinada categoria profissional.
Também, o que se destaca como característica fundamental da construção social africana é a existência do regime escravocrata, da posse da mão-de-obra.

Neste contexto, encontra-se os Bantos. Estes viviam na região do reino do Congo, situado no sul da África Ocidental. Eles dominavam a agricultura, a metalurgia, a fabricação de tecidos e cerâmicas e o comércio de metais preciosos.


Outro ponto importante é a influência da linguagem. As línguas afro-asiáticas desenvolveram na África do Norte e em parte da África Oriental. Entretanto, na atualidade a predominância linguística e cultural da África do Norte vem árabe.

A presença dos africanos no Brasil foi importante na formação de nossa cultura brasileira.
A sociedade africana colaborou em vários aspectos na construção de nossa identidade cultural, passando pelas questões religiosas e dos cultos afro-brasileira, como: umbanda, quimbanda, candomblé, etc. Além na presença influente na linguística, na culinária, nas músicas, entre outros.

Atualmente vivemos em um período que busca a valorização e o entendimento cada vez mais essas influências no nosso contexto sociocultural.

Sabemos que, na atualidade depara-se com um diálogo intercultural. Isso por que somos resultados de uma mistura de culturas, oriundas do comportamento dos povos africanos, europeus, indígenas em sua maior proporção. Portanto, significa dizer que no Brasil não há uma cultura puramente africana ou europeia ou indígena, isto, por que a união de todas deu origem a uma nova cultura.

Dessa forma, com a contribuição de todos saberes representados neste ambiente cultural, “determinou” nosso modo de ser, de viver, agir e de se comportar no meio em que vivemos.
Com essa mistura de povos ocorreu a miscigenação, marcando a nossa realidade brasileira. Isso fez com que a sociedade brasileira tenha características específicas.

AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS HISTÓRICA DO ENSINO NO BRASIL

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Na trajetória da Educação do Sistema Educacional Brasileiro, depara-se com diversas abordagens acerca desse tema. Ao estudar a história da educação no Brasil percebe-se que  o descaso com a educação é antiga.

Na Constituição de 1824 o que se escrevia, não era colocado em prática. Nesta época foi fixado a gratuidade da instituição primária, mas o direito ao ensino ficou centralizado nas mãos da coroa portuguesa. E, ainda não foi abordado de forma adequada e suficiente os problemas do ensino, em seus vários graus.

Posteriormente em 1891 foi estabelecido de que os estados assumissem a responsabilidade de legislar a respeito do ensino secundário e primário, além de criar e manter instituições de ensino superior e secundário. Outro ponto que merece ser destacado é a obrigatoriedade para que o ensino ministrado nos estabelecimentos públicos fosse leigo, ao contrário do que acontecia anteriormente.

Entretanto, somente com a Constituição de 1934 que ocorreu a primeira constituição no Brasil que efetivamente vinculou recursos orçamentários para a educação, e então, foi estabelecido a gratuidade e obrigatoriedade de prestação de serviços educacionais, mas muito aquém da realidade. Entretanto, vale ressaltar que a partir de 1930, o estado brasileiro passou a dar mais atenção à expansão do ensino primário.

Infelizmente, com a Constituição de 1937, de maneira geral, a educação pública brasileira teve vários retrocessos. Caracterizou-se de forma centralizadora, bem como para assegurar privilégios ao ensino particular, consideravelmente desproporcional ao ensino público da época.
Já a Constituição de 1946 pode ser considerada o marco de um período de redemocratização do Brasil. Momento em que o povo brasileiro voltou a discutir a necessidade de uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Porém, em 1967, tivemos outra Constituição elaborada no contexto da ditadura militar. Esta Constituição ampliou a obrigatoriedade do ensino para a faixa de 07 a 14 anos. Contraditoriamente foi permitido o trabalho de crianças com 12 anos de idade, o que significou um retrocesso, visto que a Carta de 1946 havia fixado a idade de 14 anos como mínima para o trabalho de crianças menores.

Outra Constituição foi confeccionada em 1969. Esta aprofundou natureza ditatorial do regime militar e manteve todos os prejuízos da Lei anterior quanto à filosofia e à política educacional.

No entanto, sem sombra de dúvidas, foi a Constituição de 1988 que apresentou uma concepção mais ampla da educação, com ela ficou garantidos ensino público gratuito em estabelecimentos oficiais, tais como: ensino fundamental, extensão do ensino obrigatório, ensino médio, atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos, valorização dos profissionais de ensino, com planos de carreira para o magistério público.

A Carta Magna atual trouxe várias novidades em relação as outras. É a única que oferece ensino público gratuita para todos os níveis, enquanto as outras só ofereciam gratuitamente o ensino de nível primário.

Sabemos que o quantitativo acesso à educação tem aumentado nos últimos anos. Será que a qualidade do ensino avançou também na mesma proporção? O recursos destinados à educação são suficientes para o desenvolvimento do sistema educacional do país? Existem políticas de valorização dos servidores públicos do magistério com finalidade motivacional?

Estas indagações nos direciona a pensarmos a necessidade de avançarmos em políticas educacionais, para que tenhamos, de fato, uma sociedade mais desenvolvida e civilizada. Sabemos que é por meio da educação dos seus cidadãos que se revela as grandezas de um país.    


A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL E SUAS RELAÇÕES ENTRE OS MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL NOS SÉCULOS 20 E 21

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Na trajetória da Educação do Sistema Educacional Brasileiro, depara-se com diversas abordagens acerca desse tema; A história de descaso com a educação é longa e antiga.

Entretanto, somente com a Constituição de 1934 que ocorreu a primeira constituição no Brasil que efetivamente vinculou recursos orçamentários para a educação, e então, foi estabelecido a gratuidade e obrigatoriedade de prestação de serviços educacionais, mas muito aquém da realidade. Entretanto, vale ressaltar que a partir de 1930, o estado brasileiro passou a dar mais atenção à expansão do ensino primário.

Infelizmente, com a Constituição de 1937, de maneira geral, a educação pública brasileira teve vários retrocessos. Caracterizou-se de forma centralizadora, bem como para assegurar privilégios ao ensino particular, consideravelmente desproporcional ao ensino público da época.

Já a Constituição de 1946 pode ser considerada o marco de um período de redemocratização do Brasil. Momento em que o povo brasileiro voltou a discutir a necessidade de uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Neste contexto, aparece alguns movimentos sociais, entre eles as Ligas Camponesas e a utilização do Método Paulo Freire.

Porém, em 1967, tivemos outra Constituição elaborada no contexto da ditadura militar. Esta Constituição ampliou a obrigatoriedade do ensino para a faixa de 07 a 14 anos. Contraditoriamente foi permitido o trabalho de crianças com 12 anos de idade, o que significou um retrocesso, visto que a Carta de 1946 havia fixado a idade de 14 anos como mínima para o trabalho de crianças menores.

Outra Constituição foi confeccionada em 1969. Esta aprofundou natureza ditatorial do regime militar e manteve todos os prejuízos da Lei anterior quanto à filosofia e à política educacional.

Inconformados com tal políticas, surge o movimento denominado Comunidade Eclesial de Bases, (CEBs) ligada à Igreja Católica. O CEBs era uma porta de entrada dos movimentos sociais urbanos em busca por políticas públicas, como: criação de creches, transportes coletivo público, criação de postos de saúde e moradias, etc.

Ainda houve outros movimentos que questionaram diretamente o regime militar, como o movimento pela anistia e os movimentos políticos de resistência armada de setores que optaram pela guerrilha.

Já em 1980, a relação educação e movimentos sociais se acentua, por meio de trabalho de educação popular, lutas pelas “Diretas Já”, organização de propostas para a constituinte e a Constituição Federal. Os movimentos começaram a pautar novas agendas com novas demandas, alterando as políticas públicas vigentes. Aos poucos foram construídas redes de movimentos sociais temáticos, como conselhos e delegacia das mulheres, temas étnico-raciais, ambientais e etc.

No entanto, sem sombra de dúvidas, foi a Constituição de 1988 que apresentou uma concepção mais ampla da educação, com ela ficou garantidos ensino público gratuito em estabelecimentos oficiais, tais como: ensino fundamental, extensão do ensino obrigatório, ensino médio, atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos, valorização dos profissionais de ensino, com planos de carreira para o magistério público.

A Carta Magna atual trouxe várias novidades em relação as outras. É a única que oferece ensino público gratuita para todos os níveis, enquanto as outras só ofereciam gratuitamente o ensino de nível primário.

Portanto, no início da década de 1990, inicia-se a mudança no cenário político. Chega-se ao fim do Regime Militar. Dessa forma, ocorre a ascensão de setores da oposição a cargo no poder, onde acontecem a alteração da composição política. Assim, o país começou a reconstruir sua institucionalidade. Criou ONGs e fomentou o desenvolvimento do terceiro setor. Outro ponto importante neste período foi a ampliação nas políticas neoliberais e a reconstrução da Lei de Diretrizes Básicos da Educação (LDB).

No início do segundo milênio, depois de Cristo, é marcado por lutas pelo acesso à educação em todos os níveis, criação do PROUNI, Reestruração e Expansão das Universidades Federais (REUNI), aumento de vagas de ensino básico, inclusão do modelo de Gestão Democrática nas Escolas através da Constituição de 1988 e na LDB de 1996, desenvolvimento de ações através do Fórum Nacional de Luta pela Escola Pública e o Centro Unificados de Educação. Neste período foi notado realização de experiências alternativas e fomentação do ensino técnico, como a criação de cursos para formação de tecnólogos, tais como: gastronomia e hotelaria e etc. Também, vale registrar a Movimentação Nacional do EJA e o Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA) que visavam a defesa da educação de jovens e adultos, visto que é um direito garantido na Constituição Brasileira.

Diante destes diversos fenômenos sociais ocorreram várias mudanças de forma de comportamentos, de modo especial na educação. Percebemos que o quantitativo de acesso à educação tem aumentado nos últimos anos. Será que a qualidade do ensino avançou também na mesma proporção? Os recursos destinados à educação são suficientes para o desenvolvimento do sistema educacional do país? Existem políticas de valorização dos servidores públicos do magistério com finalidade motivacional?

Estas indagações nos direciona a pensarmos a necessidade de avançarmos em políticas educacionais, para que tenhamos, de fato, uma sociedade mais desenvolvida e civilizada. Sabemos que é por meio da educação dos seus cidadãos que se revela as grandezas de um país.   


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

DIÁLOGO COM O CRIADOR DE TODAS AS COISAS

SENHOR! JÁ ESTAMOS NO ÚLTIMO MÊS DO ANO DE 2015. MAIS UM ANOS SE APROXIMA DO FIM!

PERDOA-ME SE AS COISAS QUE FIZ SE NÃO ESTAVAM MUITO NO SEU PLANO.

EU TENTEI FAZER TUDO DA MELHOR FORMA POSSÍVEL! EU LUTEI PARA CHEGAR UM POUQUINHO MAIS ALTO! EU PROCUREI SER AMIGO, MAS NÃO SEI SE DA MANEIRA CERTA.

EU TENHO CERTAS IDEIAS, CERTAS MANEIRAS DE VER, DE ANALISAR AS COISAS, DE CONTEMPLAR. ENFIM, UM JEITO QUE EU PENSO ESTÁ CERTO.

COMO EU QUERO VENCER O MEDO, O EGOÍSMO.
COMO EU QUERO!

NÃO SEI POR QUE A GENTE DIZ TANTO, PLANEJA TANTO, E TUDO SAI DIFERENTE.

DIFERENTE DAQUILO QUE SE ESPERA. POR QUE? POR QUE SENHOR?
A GENTE SORRI, MAS ÀS VEZES ELE MORRE EM NOSSOS LÁBIOS SEM ENCONTRAR O OUTRO. POR QUE? A GENTE PROCURA, PROCURA. POR TODOS OS MEIOS E NÃO ADIANTA.

SERÁ QUE FIZ TUDO ERRADO? SERÁ QUE NADA ESTAVA CERTO? EU SEI QUE DEPENDEU MUITO DE MIM. MAS NÃO TENHO MUITA CONDIÇÃO. NÃO TENHO A FIRMEZA DE UMA ROCHA.

SABE, TIVE VONTADE DE PARAR E ESQUECER; MAS ALGO EM MIM NÃO PERMITIU, NÃO ADMITIU.

SOU HOJE IMAGEM, CANÇÃO, SOU EU!

SOU EU BUSCANDO NO VAZIO, BUSCANDO NAS INCERTEZAS, CERTEZAS PARA SE DAR!

SOU EU, NA ESCURIDÃO BUSCANDO A LUZ!

SOU EU QUERENDO SER MÚSICA PARA QUEM ESQUECEU DE CANTAR!
SOU EU QUERENDO O POSSÍVEL, NAQUILO QUE ÀS VEZES PARECE IMPOSSÍVEL!

SOU EU, BUSCANDO UM COMPLEMENTO. SOU EU A SUA PROCURA. SOU EU NO SEU CAMINHO, SENHOR!

ESTOU TRISTE, CANSADO, MAS EM MIM UM IDEAL EXISTE. UM IDEAL SANTO ME FAZ ASCENDER ATÉ A SUA MORADA, ATÉ O SEU PARAÍSO, ONDE UM DIA PRETENDO CHEGAR.

MAS PRETENDO, SENHOR, CHEGAR SEM ESSAS IDEIAZINHAS QUE TANTO EMPOBRECEM MEU ESPÍRITO, QUE ANIQUILAM MINHAS FORÇAS.

SEM ESSE COMODISMO, SEM ESSA IMBECIL DESCONFIANÇA; MAS COM DOAÇÃO DE MIM MESMO, DEDICAÇÃO E COMPREENSÃO.

QUE AO CHEGAR O ANO DE 2016, SENHOR, NESSE DESABAFO EU CONSIGA DESCOBRIR UM POUCO MAIS, DO SEU MISTÉRIO, DA SUA DIVIDADE.

POIS TENHO CERTEZA DE QUE ESTÁS COMIGO, VIVO, PRESENTE. SORRINDO COMIGO, NA ESPERA DO ANO QUE INICIARÁ.

TE AGRADEÇO POR ME FAZER DIGNO DE ESTAR NA SUA PRESENÇA.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Seca e rompimento das barragens em Minas revela a tragédia do Rio Doce

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Descoberto em 1501 por André Gonçalves, o Rio Doce começou a ser utilizado para a penetração no interior do Estado por Sebastião Fernandes Tourinho. O Rio é importante para a economia de 27 municípios do Norte do ES. Até a década de 1960 era utilizado para transportar produtos na região. Hoje, existem várias áreas do rio comprometidas pela seca e pelo rompimento das barragens ocorridas no distrito de Bento Rodrigues, cidade de Mariana, MG.
As barragens estavam localizadas na Região Central de Minas Gerais, cujos donos são, Samarco a Vale e a anglo-australiana BHP. Elas causaram uma enxurrada de lama que inundou e estragou o futuro de muita gente e de espécies de animais que nunca mais existirão.
O Rio Doce nasce na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, e percorre mil quilômetros até a foz. Nesse percurso ele é gravemente agredido de diversos modos. O alto nível de assoreamento, provocado pelo desmatamento ocorrido em suas margens dificulta a navegação e compromete a pesca. O robalo, que desovava no rio, não tem como voltar para o mar, sendo pescado com muita facilidade.
Várias áreas que antes eram cobertas pelas águas do rio foram transformadas em campo de futebol. Certa vez conversando com um pescador das margens do Rio, ele disse:” Sustentei nove filhos e netos com a pesca, mas hoje não sei o que vai ser de mim”. Além dos pescadores, os produtores das ilhas espalhadas pela região da foz do rio, também estão sendo fortemente prejudicados.
O Espírito Santo se uniu a Minas Gerais para buscar uma solução para salvar o Rio Doce a partir de 1989. Naquela época enviaram para a câmara técnica do Conselho Nacional de Recursos Hídricos um projeto para captação de recursos, com a seguinte proposta: “Vamos identificar os problemas em cada sub-bacia, os projetos que já estão sendo executados e estabelecer os planos de recuperação”, disse o coordenador de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado para Assuntos Ambientais do Governo do Estado do ES na época. Afinal. de lá pra cá foi feito o que de prevenção e conservação desse patrimônio natural da população?
Será quanto que custará para recuperar o Rio Doce? E quanto tempo demorará? Têm valor que pague os prejuízos causados a tantos seres vivos devido essa tragédia no Rio?


História dos beija-flores no ES, Brasil: Ícone cheio de cores e flores

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Você sabe por que e como o beija-flor se tornou um ícone do Espírito Santo? Qual é a espécie que simboliza o Espírito Santo? Qual a importância do cientista Augusto Ruschi?
“Dos maiores, 21cm, ao menorzinho, de 9,1 cm, pesando apenas 1,8 g, há de tudo. De todas as cores, e que, ainda por cima, mudam com refração da luz. De todos os bicos, para os mais diferentes misteres: curvos para flores curvas, compridos para flores compridas e curtos para as miúdas”.
Esse é o beija-flor, bichinho que se tornou símbolo do Espírito Santo através do cientista capixaba Augusto Ruschi. O Professor de biologia e especialista em aves José Eduardo Simon disse “Augusto Ruschi foi responsável pela projeção cientifica do Espírito Santo no cenário internacional, com seus inúmeros trabalhos sobre beija-flores e orquídeas. Além disso, ajudou a criar várias reservas biológicas, as quais mantém muitas ameaçadas de extinção”.
O professor Simon afirma ainda que Ruschi é considerado o patrono da ecologia no estado, devido suas inúmeras descobertas no mundo científico. No entanto, uma de suas paixões foram os beija-flores, sua incansável observação na natureza conseguiu desenvolver a técnica da alimentação em garrafinhas e da criação em cativeiro, captar o seu comportamento, revelando toda a biologia e ecologia dessa ave. A espécie que melhor representa o Espírito Santo é o colibri, cujo nome científico é Colibri serrisrostris, muito comum aqui.
Segundo o Comitê Brasileiro de registro Ortonitológicos no Brasil há 82 espécies, e só no Espírito Santo existe mais de 30 espécies de beija-flores. Os beija-flores têm uma importância muito grande para a polinização das orquídeas, bromélias entre outras plantas. Sua grande agilidade de vôo permite que vá de flor em flor muito rapidamente, chegando a velocidade de 60 km/hora.
Apesar de ser bem colorido é quase impossível decifrar suas cores a olho nu, no entanto o fotógrafo Paulo Bonino conseguiu mostrar com perfeição todas as cores através de sua lente. Convidado pelo amigo Augusto Ruschi para fotografar os beija-flores, se tornou conhecido como o fotógrafo dos beija-flores, ganhando medalhas de ouro, prata e bronze e também menções honrosas.
Hoje em dia, existem profissionais como o professor Simon que está empenhado na atualização do conhecimento que Ruschi produziu no passado, procurando saber quais espécies ainda existem nas matas, quais se tornaram raras e quais desapareceram nos tempos de hoje, considerando que restam apenas 7 % da extensão original da mata Atlantica capixaba. Também existem empresas especializadas, como por exemplo a Empresa Faunativa - fauna silvestre brasileira- dirigida pela bióloga Ana Cristina Venturini e o biólogo Pedro Rogério de Paz que procuram pesquisar maneiras de preservar e divulgar animais silvestres, inclusive os beija-flores.

GESTÃO EDUCACIONAL: COMO OS SOFTWARES DE GESTÃO DE PESSOAS PODEM COLABORAR NO PROCESSO MEDIAÇÃO DE CONFLITOS?

  RESUMO O objetivo desse estudo é verificar se os softwares de gestão de pessoas colaboram na mediação de conflitos na gestão educacional. ...