sábado, 20 de junho de 2015

O conceito do jogo da linguagem e suas implicações para a filosofia

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Na história da filosofia da linguagem, depara-se com vários filósofos importantes. Entretanto, o filósofo Wittgenstein é um dos mais importantes nesta corrente de pensamento. Será por quê? Quais foram as suas contribuições? Quais suas obras mais importantes? O que elas nos ensina?

Para tanto, entende-se que o jogo da linguagem foi digerido através do papel que os jogos da linguagem desempenham como elos semânticos entre a linguagem e a realidade.

No 1º Wittgenstein era visado uma linguagem fenomenológicos; Já no 2º Wittgenstein está voltado para uma linguagem mais cotidiana em uma concepção mais fisicalista da linguagem.

Este filósofo é de uma importância grande para a filosofia da linguagem. Suas principais obras são Tratactus e as Investigações Filosóficas, esta merecem destaque. Elas funcionam como uma terapia, sendo que uma funciona como escada, que depois de utilizada pode ser descartada; E a outra como uma orientação para a vida sócio-prática.

Para ele, questões de metafísica não deve ser dito, assim Deus é silêncio e é neste silêncio que Ele se revela.

Assim como um jogo, a linguagem possui regras constitutivas, as regras da gramática. Portanto, aprendendo o significado das palavras e como utilizá-las, do mesmo modo se aprende jogar xadrez, não pela associação de peças e objetos, mas sim, pelo aprendizado dos movimentos possíveis para tais peças. Assim, como no caso dos jogos, os lances disponíveis dependem da situação e para cada lance, certas reações serão inteligíveis, ao passo que outras serão respeitadas.

Na filosofia existe prática docente qualitativa?

Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Penso que uma boa prática docente qualitativa em filosofia se dá através da participação dos alunos de forma democrática. É importante que todos sujeitos, parte integrante do processo educativo, participem na definição dos planejamentos e planos de aula.

A filosofia precisa estar interligada com as outras matérias. Ela poderá ajudar o aluno na aquisição de conhecimentos múltiplos, pois, a filosofia colabora para que as pessoas tenham uma visão crítica. Isto faz com que o sujeito passa a não aceitar as coisas de imediato.


Dessa forma, o aluno ao fazer perguntas investigativas, ou seja, perguntas filosóficas, busca o alcance de competências e habilidades para as práticas necessárias para o seu meio social.

A importância de dar voz ao outro em sala de aula e a sua relação história com a filosofia.

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Será quando que o ser humano começa a ser capaz de pensar? É possível desenvolver intelectuais sem permitir o diálogo entre o aluno e professor? Então, é importante dar voz ao aluno em sala de aula e qual sua relação com a filosofia?

Sabe-se que na atualidade existe especializações em filosofia infantil. Então, fica visível a importância do estímulo ao desenvolvimento do pensamento de nossas crianças, desde os primeiros anos de alfabetização.
Acredito que a educação é uma via de mão dupla, portanto, a necessidade do diálogo entre professor e aluno.


Penso que, a criança ao começar a falar, ou seja, a se comunicar, ela dever ter direito a vez e voz, ela deve ser respeitada. Percebe-se, assim, que a criança ao começar a vida estudantil, tem que ser ouvida, e sua voz tem que ser considerada em todas as disciplinas, e de modo especial, nas aulas de filosofia, pois, sabe-se que se aprende filosofia filosofando, por meio do diálogo e reflexão. Esta orientação educativa, já era defendida na Grécia Antiga pelo filósofo Sócrates, através do método da maiêutica.

A distinção entre ética e moral em Hegel

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Para Hegel, a ética está ligada as instituições políticas, ou seja, as comunidades. É no meio público que o sujeito se insere em um conjunto de obrigações.

Já em relação a moral, ele fala que, neste caso, o cidadão está incumbido de dever. Para ele, a moral aparece como lei, determinando o que pode e o que não pode ser feito pelo sujeito.


Portanto, a noção de eticidade em Hegel implica no conjunto de instituições sociais e políticas que unicamente pode assegurar a efetivação do bem, segundo um acordo público que lhe dão os membros de uma comunidade política. 

Qual o conceito de autonomia segundo a filosofia Kantiana?

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Para Kant, a vontade se equivalerá a lei moral em sua forma. O imperativo categórico é representado pela razão. Logo, uma vontade, a qual unicamente a simples forma legislativa pode servir de lei, ou seja, é uma vontade livre.

Qual a relação da Filosofia com os quatros eixos da educação?

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Vivemos em um momento de diversos avanços tecnológicos. Então, será que existe alguma relação da filosofia com os quatros eixos da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser?

A história da humanidade é marcada por vários momentos em relação aos avanços da sociedade.

Nesta perspectiva histórica atual, com base nos grandes avanços tecnológicos, a filosofia se relaciona com os quatros eixos da educação.
Ao falarmos em aprender a conhecer, entende-se que os primeiros passos para o nosso desenvolvimento bom com o mundo, se dá quando nós nos conhecemos bem, conforme orientação do filósofo grego: Sócrates.

E aprender a fazer? Se relaciona, pois a filosofia nos orienta a está constantemente buscando conhecimentos.
Já ao falarmos em relação no eixo em aprender a viver, podemos afirmar sua relação com a filosofia, por que, ela visa nortear a vivencia de forma ética e em harmonia com a nossa consciência e com a natureza.

E, por fim, a filosofia busca colaborar para a formação de mente autônoma, criativa, reflexiva, então, ela também se relaciona com o eixo da educação, aprender a ser. 

Será que existe distinção entre professor de filosofia e filósofo?

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

É comum depararmos com estas expressões: professor de filosofia e filósofo. Será que podemos fazer distinção em relação a estes profissionais? Qual o sentido da filosofia na escola? Penso, que não podemos fazer esta distinção, pois, o professor de filosofia, não deve ser somente aquele que transmite conhecimentos de filósofos clássicos. Ele deve usar os elementos históricos, porém, é importante utilizar a reflexão acerca da realidade atual. Ainda, é de sua responsabilidade desenvolver o pensamento crítico de seus aprendizes. É necessário repensar o pensamento existente! Portanto, ambos, são e devem ser filósofos.

O sentido da filosofia é de contribuir para a formação dos cidadãos, fomentando-os o pensamento crítico, reflexivo. Dessa forma, o professor de filosofia, deverás constantemente utilizar mecanismos visando possibilitar a criatividade de seus educandos, fazendo com que eles gostem da disciplina.


Parta tanto, conclui-se que não é ideal fazer distinção entre professor de filosofia e filósofo.  

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