Autor: Ademilson Marques de Oliveira
Constata-se que os brasileiros desejam que se rompa o divórcio entre o inegável avanço da institucionalidade democrática e as reformas estruturais amplamente e há muito tempo reclamadas.
E, nós sabemos da necessidade de reafirmarmos a
necessidade de se estabelecer uma nova agenda democrática, cuja definição e
aprimoramento resultem de acordo entre diversas forças políticas e sociais, e
apresentam, para essa ideias várias diretrizes, como: ampliação e
aprofundamento da democracia, o debate sobre o financiamento público de
campanhas, o voto distrital misto, o voto em listas fechadas de partido, voto
obrigatório, a possibilidade de adoção do Regime Parlamentarismo .
É sabido que a população brasileira buscam estas
reformas. O objetivo e desejo da sociedade foi visível nas manifestações ocorridas
no segundo semestre de 2013 e no início de 2016, o que redundou na abertura do
processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, na Câmara dos deputados e,
posteriormente, no Senado Federal Brasileiro.
Com isso, fica claro que os governos precisam repensarem
as formas de governarem.
O verdadeiro político não deve amar o comando e o poder,
mas usá-los como instrumentos para a produção de serviços destinados à
realização do bem. Portanto, o governo não é se não uma das energias da
civilização a serviço de todos os grandes fins da sociedade.
Acontece, porém, que a matéria social cresceu de volume e
de complexidade, sem que o volume e a complexidade houvessem crescido na mesma
proporção, no caso, Brasil, nos últimos anos. O país depara com o fechamento de
diversas empresas, com milhões de brasileiros desempregados, com inflação
altíssima, e uma população endividada. Portanto, como é essa crise de governo? Crise
de autoridade? Não! Crise de inteligência.
Se os governos são processos de interpretação da
realidade, o que efetivamente são, pois que eles se destinam operarem na
realidade, o que se alargam e se diferenciam, os governos para abrange-las e
investigá-las, tem a necessidade de alargar os seus processos, de aperfeiçoar
os seus instrumentos, de reverem e melhorarem os seus métodos.
Ao invés, porém de fazê-lo, o governo da presidenta Dilma
não mudou de métodos, processos e de instrumentos. Por isso, sua inadequação
com a realidade. Se o governo está em
crise, não é uma crise de autoridade, mas uma crise de capacidade.
O Governo não somente se constitui na autoridade por cima
de todos, mas influi no conjunto das políticas a ser aplicadas em níveis
Federal, Estadual e Municipal e deve favorecer e fortalecer todas as ações dos
que constituem sua base de sustentação.
Deve-se fazer com que o Estado seja um dos estuários da
verdadeira cidadania e impermeabilizando à corrupção, ao assalto pela
bandidagem, pelo tráfico e por um tipo de corporativismo que sempre dele se
nutriu sem nada retribuir a sociedade.
A Constituição Federal Brasileira avança para a garantia
do direito a vida e liberdade pra todos. Contraditoriamente, deparamos com um alto
índice de desigualdade social, gerando um forte desrespeito a lei e a vida.
Diante desse contexto, a sociedade se revolta ao deparar
com uma elite corrompida e gananciosa onde o limite da ambição é o infinito.
Para exemplificar, cito:” Mensalão e o Petrolão”, mas, a sociedade têm conhecimentos de diversos escândalos de corrupção, envolvendo a maioria da
classe política, como está sendo publicado diariamente em todos os meios de
comunicação da imprensa nacional, por exemplo: no caso das investigações da “Lava a Jato”. É triste,
pois em um país com uma quantidade mínima de pessoas com este tipo de
comportamento acabam com a nação, com os sonhos dos brasileiros e levam a nação a falência, a desordem. O lema da nossa bandeira é "Ordem e Progresso"! É necessário que todos os brasileiros se unem em busca de colocar o Brasil no rumo certo! Brasil, acima de tudo!
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