segunda-feira, 22 de junho de 2015

Análise, interpretação e definição de fundacionismo clássico e as principais objeções a essa área do conhecimento

Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Sabe-se que o conhecimento se dá através da crença, verdade e justificação, ou seja, a repartição tripartite.

Há uma categoria de crenças sobre as quais temos conhecimentos seguro, chamadas de crenças fundacionais, ou crenças de base, em relação à interpretação dos fenômenos naturais.

Portanto, a forma clássica de fundacionismo baseia-se na afirmação de J. Locke, que diz que todo o nosso conhecimento deriva de nossa experiência sensorial, isto é, experiência imediata.

E, nesse contexto, que se constrói um território metafísico e epistemológico, a partir do método, significa dizer que a justificação da crença se dá em conformidade com as regras ou critérios de conhecimentos. Percebe-se portanto, que pela justificação, a teoria do conhecimento busca a universalidade de suas proposições, a partir da necessidade lógica inerente a matemática, à geometria e à lógica.

O conhecimento se apresenta como um campo demarcado de investigação, possibilitando assim, sua autonomia em relação a outros modos de investigação.


O universo do conhecimento, por conseguinte, se apresenta na ordem lógico-filosófico das razões. Assim, merece destaque, nas ordens das razões, a investigação do abstrato para o concreto. 

Razão e Fé na Filosofia de Santo Tomás de Aquino e a diferenciação do Crer para entender de Santo Agostinho

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Santo Tomás de Aquino, seguidor da filosofia aristotélica defende que a razão e a fé são áreas de conhecimentos diferentes. Entretanto, uma completa a outra, de forma que estes dois conhecimentos nos permitem alcançar o equilíbrio. 

Assim, é preciso que façamos a experiência de Deus, quanto mais experiência, mais conhecimento. Para Ele nós somos instrumentos para a manifestação de Deus.

Por outro lado, santo Agostinho, platonista, defende a ideia do “crer para entender”, assim, ele não valoriza a experiência.


Para Santo Agostinho, razão e fé estão juntos, portanto, tratados filosóficos e teológicos não podem ser tratados separados.

sábado, 20 de junho de 2015

Quem são as pessoas que queremos educar? Para que sociedade?

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Entende-se que a Constituição Federal Brasileira avança para a garantia do direito à vida e dignidade para todos. Contraditoriamente, percebe-se uma forte desigualdade social que gera um grande desrespeito à lei e a vida. Será que isso acontece por que a educação não tem alcançado sua finalidade? Será que a existência de tantas corrupções no Brasil se dá devido à falta de ensino de ética e respeito aos cidadãos as crianças em idade escolar que futuramente serão os representantes da classe política de nosso país? Então, quem queremos educar? Para que sociedade?  

Queremos educar todos os que são sedentos de conhecimentos, os que lutam pelos seus direitos, os buscam na educação princípios para nortearem suas vidas.

No entanto, penso que precisa-se urgentemente reeducar, reconstruir na mente da elite dominante-governantes brasileira, pensamentos de respeito ao cidadão, igualdade de direitos, princípios éticos e morais, valores de honestidade para que não levem o Brasil a viver a crise econômica, ética, política e moral. Um país de elite corrompida e gananciosa, onde o limite da ambição é o infinito levam a miséria e por conseguinte, ao descrédito.


Portanto, queremos educar pessoas para uma sociedade mais desenvolvida economicamente e socialmente. Para isso, é preciso curar o câncer da corrupção, da falta de respeito ao próximo, da ausência de desenvolvimento de pensamento crítico em relação a realidade que o cercam. Queremos uma sociedade mais justa, ética, reflexiva, crítica, democrática e participativa.

O conceito de verdade em Nietzsche e Foucault

Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Nietzsche foi totalmente contra a verdade existente de sua época, de modo especial, as verdades metafísicas, voltadas para a doutrina do cristianismo. Certa vez, Nietzsche estas afirmações: “O evangelho morreu na cruz. A pior desgraça da humanidade é o cristianismo”. Estas são apenas algumas de suas citações onde é demonstrado sua indignação com as verdades existentes. Será que ele tinha razão para tantas inquietações?

Penso que sim, pois acredito que a concepção de verdade onde se divide as classes em pastores e ovelhas, talvez, seja interessante para quem pastoreia, mas não identifico vantagens para os pastoreados.

Nietzsche, o homem dinamite, como ele se identificou, lançou uma nova concepção de verdade, onde coloca-se o homem como sujeito responsável pela suas conquistas. Para ele, o homem pode ser um super-homem, daí a ideia do além-homem.


Já Foucault, defende que as sociedades modernas apresentam uma nova organização de poder que se desenvolveu de fato, a partir do século XVIII. Nessa nova organização, o poder não se encontra apenas no setor político e nas suas formas de repressão, pois esta disseminando pelos vários âmbitos da vida social, resumindo este problema, ela chamou de sociedade disciplinar.

O conceito do jogo da linguagem e suas implicações para a filosofia

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Na história da filosofia da linguagem, depara-se com vários filósofos importantes. Entretanto, o filósofo Wittgenstein é um dos mais importantes nesta corrente de pensamento. Será por quê? Quais foram as suas contribuições? Quais suas obras mais importantes? O que elas nos ensina?

Para tanto, entende-se que o jogo da linguagem foi digerido através do papel que os jogos da linguagem desempenham como elos semânticos entre a linguagem e a realidade.

No 1º Wittgenstein era visado uma linguagem fenomenológicos; Já no 2º Wittgenstein está voltado para uma linguagem mais cotidiana em uma concepção mais fisicalista da linguagem.

Este filósofo é de uma importância grande para a filosofia da linguagem. Suas principais obras são Tratactus e as Investigações Filosóficas, esta merecem destaque. Elas funcionam como uma terapia, sendo que uma funciona como escada, que depois de utilizada pode ser descartada; E a outra como uma orientação para a vida sócio-prática.

Para ele, questões de metafísica não deve ser dito, assim Deus é silêncio e é neste silêncio que Ele se revela.

Assim como um jogo, a linguagem possui regras constitutivas, as regras da gramática. Portanto, aprendendo o significado das palavras e como utilizá-las, do mesmo modo se aprende jogar xadrez, não pela associação de peças e objetos, mas sim, pelo aprendizado dos movimentos possíveis para tais peças. Assim, como no caso dos jogos, os lances disponíveis dependem da situação e para cada lance, certas reações serão inteligíveis, ao passo que outras serão respeitadas.

Na filosofia existe prática docente qualitativa?

Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Penso que uma boa prática docente qualitativa em filosofia se dá através da participação dos alunos de forma democrática. É importante que todos sujeitos, parte integrante do processo educativo, participem na definição dos planejamentos e planos de aula.

A filosofia precisa estar interligada com as outras matérias. Ela poderá ajudar o aluno na aquisição de conhecimentos múltiplos, pois, a filosofia colabora para que as pessoas tenham uma visão crítica. Isto faz com que o sujeito passa a não aceitar as coisas de imediato.


Dessa forma, o aluno ao fazer perguntas investigativas, ou seja, perguntas filosóficas, busca o alcance de competências e habilidades para as práticas necessárias para o seu meio social.

A importância de dar voz ao outro em sala de aula e a sua relação história com a filosofia.

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Será quando que o ser humano começa a ser capaz de pensar? É possível desenvolver intelectuais sem permitir o diálogo entre o aluno e professor? Então, é importante dar voz ao aluno em sala de aula e qual sua relação com a filosofia?

Sabe-se que na atualidade existe especializações em filosofia infantil. Então, fica visível a importância do estímulo ao desenvolvimento do pensamento de nossas crianças, desde os primeiros anos de alfabetização.
Acredito que a educação é uma via de mão dupla, portanto, a necessidade do diálogo entre professor e aluno.


Penso que, a criança ao começar a falar, ou seja, a se comunicar, ela dever ter direito a vez e voz, ela deve ser respeitada. Percebe-se, assim, que a criança ao começar a vida estudantil, tem que ser ouvida, e sua voz tem que ser considerada em todas as disciplinas, e de modo especial, nas aulas de filosofia, pois, sabe-se que se aprende filosofia filosofando, por meio do diálogo e reflexão. Esta orientação educativa, já era defendida na Grécia Antiga pelo filósofo Sócrates, através do método da maiêutica.

GESTÃO EDUCACIONAL: COMO OS SOFTWARES DE GESTÃO DE PESSOAS PODEM COLABORAR NO PROCESSO MEDIAÇÃO DE CONFLITOS?

  RESUMO O objetivo desse estudo é verificar se os softwares de gestão de pessoas colaboram na mediação de conflitos na gestão educacional. ...