Autor: Ademilson Marques de Oliveira
Sabe-se que o conhecimento se dá através da crença, verdade e justificação, ou seja, a repartição tripartite.
Há uma categoria de crenças
sobre as quais temos conhecimentos seguro, chamadas de crenças fundacionais, ou
crenças de base, em relação à interpretação dos fenômenos naturais.
Portanto, a forma clássica
de fundacionismo baseia-se na afirmação de J. Locke, que diz que todo o nosso
conhecimento deriva de nossa experiência sensorial, isto é, experiência
imediata.
E, nesse contexto, que se
constrói um território metafísico e epistemológico, a partir do método,
significa dizer que a justificação da crença se dá em conformidade com as
regras ou critérios de conhecimentos. Percebe-se portanto, que pela justificação,
a teoria do conhecimento busca a universalidade de suas proposições, a partir
da necessidade lógica inerente a matemática, à geometria e à lógica.
O conhecimento se apresenta
como um campo demarcado de investigação, possibilitando assim, sua autonomia em
relação a outros modos de investigação.
O universo do conhecimento,
por conseguinte, se apresenta na ordem lógico-filosófico das razões. Assim,
merece destaque, nas ordens das razões, a investigação do abstrato para o
concreto.
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