quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A Colonização Inglesa na América

Autor: Ademilson Marques de Oliveira


Segundo a historiografia, a colonização da América inglesa iniciou mais ou menos por volta do século XVI, Sir Humphrey Gilbert recebeu da rainha Elizabeth I uma concessão territorial na terra nova. Assim, ele organizou uma expedição e tentou fundar colônias naquela região, porém, não obteve êxito.

Já no final do século XVI, Sir Walter Raleigh enviou uma expedição à Virgínia, a fim de criar núcleos de colonização. Acontece que nesta época os ingleses estavam em guerra com os espanhóis, por conta disso, não puderam contribuir financeiramente da forma de que necessitavam. 

Mesmo diante do fracasso, das duas primeiras tentativas, o interesse dos ingleses pela América do Norte não acabou e novas empresas coloniais foram organizadas. Junto com estas colônias que aspiravam à exploração de produtos tropicais, criou-se outra espécie de colônia: a provocada pelo êxodo ocasionado pelas guerras político-religiosas. Era constituída por uma população que, em busca de abrigo e paz, veio para a América como objetivo de se estabelecer, provocando um povoamento efetivo, onde ao lado do interesse econômico, existia o de organizar uma sociedade permanente.

Por um longo período, houve várias afirmações de que a pobreza da América Latina e a opulência da América Britânica eram resultados de dois tipos de colonização distintos: a exploração (Espanha e Portugal) e o povoamento (Inglaterra). Será que isso é verdade? Não é! Afirmar que na América espanhola e portuguesa não existiram projetos de povoamento do continente é algo que não se sustenta diante da análise de nossa história.

Existem afirmações de historiadores que garantam que, construir e reformar permanentemente, ao longo de três séculos, uma catedral como a da cidade do México não é atitude típica de quem quer apenas enriquecer e voltar para a Europa. Portanto, não é, certamente, nesta explicação simplista de exploração e povoamento que encontraremos as respostas para as tão intrigantes diferenças na América.

Vale lembrar de que as possessões inglesas na América do Norte estavam distribuídas em Treze Colônias, com exceção da Geórgia, fundada no século XVII. Elas foram divididas em:

Norte: New Hampshire, Massachusetts, Rhode Island, Connecticut;
Centro: Nova York, Nova Jersey, Delaware e Pensilvânia;
Sul: Maryland, Vírginia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia.

Desde o período colonial, os Estados Unidos tiveram uma diversificação na forma econômica de ocupação. A parte do Norte da região central dedicava-se mais ao comércio e à manufatura do que à agricultura. Lá desenvolveu a vida urbana e formou-se uma aristocracia comercial.

Por outro lado, as colônias do Sul, tinham um solo rico e terras férteis, condições favoráveis para o desenvolvimento de uma intensa atividade agrícola. Proliferaram grandes fazendas, principalmente as de algodão. Formou-se uma poderosa aristocracia agrária e o trabalho sustentava-se na mão de obra escrava negra. Neste contexto, a empresa agro-comercial do sul proporcionava altos lucros para a Metrópole.

Referências Bibliográficas:
ORDOÑEZ, Marlene. QUEVEDO, Júlio. História. São Paulo: IBEP, 1996./ PINHEIRO, Marcos Sorrilha. História da América II. Batatais, SP: Claretiano, 2014.

A Colonização Espanhola na América

Autor: Ademilson Marques de Oliveira


A História assegura que tanto Portugal como a Espanha foi conduzidos a colonizar suas possessões americanas por causa das pressões políticas de alguns países europeus, em especial Inglaterra e França, visto que efetivamente só respeitavam as terras efetivamente ocupadas e não as garantida pelo Tratado de Tordesilhas. Será como que os espanhóis organizaram a administração política colonial? Como pode ser caracterizada a economia colonial espanhola?

Para os historiadores, no começo da colonização, a primeira providência do governo espanhol foi montar uma máquina administrativa que se incumbisse de realizá-la. Assim, medidas político-administrativas foram tomadas, algumas merecem destaque:

Conselho das Índias: criado pelo rei D. Fernando em 1511. Era responsável pela preparação das leis e decretos no Novo Mundo. Ele era formado por oito elementos.

A extensão territorial da colônia espanhola na América ocasionou a fragmentação administrativa em vice-reinados e capitanias gerais. Vice Reinados: Nova Espanha, Nova Granada, Peru, Prata; Capitanias Gerais: Guatemala, Cuba, Venezuela e Chile.

Casa de Contratación: criada em 1503. Seu objetivo era supervisionar as relações marítimas e comerciais entre a América e Metrópole. Exercia no setor comercial, a função de Corte de Justiça.

Vale ressaltar que “a economia é parte dessa história, mas não a única”. Além disso, afirmar que na América espanhola e portuguesa não existiam projetos de povoamento do continente é algo que não se sustenta diante da análise de nossa história.

Afinal, vários historiadores entende que a América espanhola seguiu um caminho diferente e a sua independência começaria no início do século XIX, em um período que se estendeu de 1808 a 1898, com a emancipação cubana. O iluminismo foi um elemento importante em terras espanholas. Contudo, a desestruturação do Império, o crescimento do poderio regional dos criollos e o aumento da rivalidade entre criollos e ibéricos (nas áreas administrativas e clericais) foram elementos ainda mais decisivos.

A Colonização na América

Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Segundo estudos historiográficos, os países ibéricos (Portugal e Espanha), por volta do início do século XVI e, um pouco mais tarde, a Inglaterra, a França e a Holanda resolveram colonizar as terras que haviam conquistado no continente americano.

Foi implantada a colonização ligada à expansão marítima e comercial da Europa, ao fortalecimento das monarquias nacionais absolutistas e à política mercantilista. Vale ressaltar como fator importante nesta nova empreitada, o desejo de expansão do cristianismo, de modo especial, do catolicismo.

Neste contexto, as colônias foram defendidas por suas metrópoles. Elas conduziram a administração, organizaram o controle fiscal e estabeleceram o monopólio do comércio colonial.

Dessa forma, as colônias deveriam produzir apenas os produtos que interessassem ao mercado europeu tornando-se, assim centro consumidor dos produtos metropolitanos. Com essa política, as metrópoles lucravam duplamente, pois vendiam os produtos coloniais na Europa e forneciam os produtos às suas colônias.

Entretanto, desde os primeiros dias dos europeus na América, a busca por ouro e prata foi constante. Nos diários de Colombo as referencias aos metais preciosos é um dos destaques nos rastros deixados por sua pena.

Porém, a história da economia colonial não se resume à história da exploração dos recursos minerais em nosso continente, mas, também, na história das pessoas e do trabalho desenvolvidos em nossas terras.

As Américas Coloniais

Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Segundo a historiografia, nas Américas, antes da colonização existiam várias civilizações, como: a civilização maia, a asteca e os incas. Será como ocorreu a colonização da América? Como foi a colonização espanhola e inglesa na América? 

Para alguns historiadores, passado o período de conquista, subjugados os nativos, os colonizadores europeus arquitetaram sua estrutura de exploração nas Américas. Mesmo semelhantes em diversos aspectos, algumas diferenças foram se estabelecendo nas diversas áreas da nova colônia.

Neste contexto, foi a partir da extração mineral que a dominação espanhola se estabelece, secundada por uma agricultura de subsistência e de um complexo comercial que permitia a chegada dos minerais à Espanha e dos produtos europeus à América colonial. Já a dominação portuguesa, depois de um período de extrativismo, por exemplo: O pau-brasil, passa a basear-se na fomentação da produção de açúcar e na importação de escravos.

Por outro lado, a exploração inglesa, embora tenha dados históricos semelhantes ao da portuguesa (a plantation de algodão no sul do que são hoje os Estados Unidos), recebe também imigração de famílias que se deslocam em massa para a América devido a problemas políticos e religiosos que enfrentavam na Inglaterra.
                      
  Referências Bibliográficas:
  ORDOÑEZ, Marlene. QUEVEDO, Júlio. História. São Paulo: IBEP, 1996.
  PINHEIRO, Marcos Sorrilha. História da América II. Batatais, SP: Claretiano, 2014.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Brasil, acima de tudo

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Constata-se que os brasileiros desejam que se rompa o divórcio entre o inegável avanço da institucionalidade democrática e as reformas estruturais amplamente e há muito tempo reclamadas.

E, nós sabemos da necessidade de reafirmarmos a necessidade de se estabelecer uma nova agenda democrática, cuja definição e aprimoramento resultem de acordo entre diversas forças políticas e sociais, e apresentam, para essa ideias várias diretrizes, como: ampliação e aprofundamento da democracia, o debate sobre o financiamento público de campanhas, o voto distrital misto, o voto em listas fechadas de partido, voto obrigatório, a possibilidade de adoção do Regime Parlamentarismo .

É sabido que a população brasileira buscam estas reformas. O objetivo e desejo da sociedade foi visível nas manifestações ocorridas no segundo semestre de 2013 e no início de 2016, o que redundou na abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, na Câmara dos deputados e, posteriormente, no Senado Federal Brasileiro.
Com isso, fica claro que os governos precisam repensarem as formas de governarem.

O verdadeiro político não deve amar o comando e o poder, mas usá-los como instrumentos para a produção de serviços destinados à realização do bem. Portanto, o governo não é se não uma das energias da civilização a serviço de todos os grandes fins da sociedade.

Acontece, porém, que a matéria social cresceu de volume e de complexidade, sem que o volume e a complexidade houvessem crescido na mesma proporção, no caso, Brasil, nos últimos anos. O país depara com o fechamento de diversas empresas, com milhões de brasileiros desempregados, com inflação altíssima, e uma população endividada. Portanto, como é essa crise de governo? Crise de autoridade? Não! Crise de inteligência.

Se os governos são processos de interpretação da realidade, o que efetivamente são, pois que eles se destinam operarem na realidade, o que se alargam e se diferenciam, os governos para abrange-las e investigá-las, tem a necessidade de alargar os seus processos, de aperfeiçoar os seus instrumentos, de reverem e melhorarem os seus métodos.

Ao invés, porém de fazê-lo, o governo da presidenta Dilma não mudou de métodos, processos e de instrumentos. Por isso, sua inadequação com  a realidade. Se o governo está em crise, não é uma crise de autoridade, mas uma crise de capacidade.

O Governo não somente se constitui na autoridade por cima de todos, mas influi no conjunto das políticas a ser aplicadas em níveis Federal, Estadual e Municipal e deve favorecer e fortalecer todas as ações dos que constituem sua base de sustentação.

Deve-se fazer com que o Estado seja um dos estuários da verdadeira cidadania e impermeabilizando à corrupção, ao assalto pela bandidagem, pelo tráfico e por um tipo de corporativismo que sempre dele se nutriu sem nada retribuir a sociedade.

A Constituição Federal Brasileira avança para a garantia do direito a vida e liberdade pra todos. Contraditoriamente, deparamos com um alto índice de desigualdade social, gerando um forte desrespeito a lei e a vida.

Diante desse contexto, a sociedade se revolta ao deparar com uma elite corrompida e gananciosa onde o limite da ambição é o infinito. Para exemplificar, cito:” Mensalão e o Petrolão”, mas, a sociedade têm conhecimentos de diversos escândalos de corrupção, envolvendo a maioria da classe política, como está sendo publicado diariamente em todos os meios de comunicação da imprensa nacional, por exemplo: no caso das investigações da “Lava a Jato”. É triste, pois em um país com uma quantidade mínima de pessoas com este tipo de comportamento acabam com a nação, com os sonhos dos brasileiros e levam a nação a falência, a desordem. O lema da nossa bandeira é "Ordem e Progresso"! É necessário que todos os brasileiros se unem em busca de colocar o Brasil no rumo certo! Brasil, acima de tudo! 

GESTÃO EDUCACIONAL: COMO OS SOFTWARES DE GESTÃO DE PESSOAS PODEM COLABORAR NO PROCESSO MEDIAÇÃO DE CONFLITOS?

  RESUMO O objetivo desse estudo é verificar se os softwares de gestão de pessoas colaboram na mediação de conflitos na gestão educacional. ...