Autor: Ademilson Marques de Oliveira
A
História assegura que tanto Portugal como a Espanha foi conduzidos a colonizar
suas possessões americanas por causa das pressões políticas de alguns países
europeus, em especial Inglaterra e França, visto que efetivamente só
respeitavam as terras efetivamente ocupadas e não as garantida pelo Tratado de
Tordesilhas. Será como que os espanhóis organizaram a administração política
colonial? Como pode ser caracterizada a economia colonial espanhola?
Para
os historiadores, no começo da colonização, a primeira providência do governo
espanhol foi montar uma máquina administrativa que se incumbisse de realizá-la.
Assim, medidas político-administrativas foram tomadas, algumas merecem
destaque:
Conselho
das Índias: criado pelo rei D. Fernando em 1511. Era responsável pela
preparação das leis e decretos no Novo Mundo. Ele era formado por oito
elementos.
A
extensão territorial da colônia espanhola na América ocasionou a fragmentação
administrativa em vice-reinados e capitanias gerais. Vice Reinados: Nova
Espanha, Nova Granada, Peru, Prata; Capitanias Gerais: Guatemala, Cuba,
Venezuela e Chile.
Casa
de Contratación: criada em 1503. Seu objetivo era supervisionar as relações
marítimas e comerciais entre a América e Metrópole. Exercia no setor comercial,
a função de Corte de Justiça.
Vale
ressaltar que “a economia é parte dessa história, mas não a única”. Além disso,
afirmar que na América espanhola e portuguesa não existiam projetos de
povoamento do continente é algo que não se sustenta diante da análise de nossa
história.
Afinal,
vários historiadores entende que a América espanhola seguiu um caminho
diferente e a sua independência começaria no início do século XIX, em um
período que se estendeu de 1808 a 1898, com a emancipação cubana. O iluminismo
foi um elemento importante em terras espanholas. Contudo, a desestruturação do
Império, o crescimento do poderio regional dos criollos e o aumento da
rivalidade entre criollos e ibéricos (nas áreas administrativas e clericais)
foram elementos ainda mais decisivos.
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