Autor: Ademilson Marques de Oliveira
Em
19 de abril de 1982, nasce Getulio Vargas, na localidade de São Borja, Rio
Grande do Sul. Foi advogado, político e líder civil da Revolução de 1930.
Faleceu em 24 de agosto de 1954.
Portanto,
a Era Vargas iniciou-se em 1930 e se estendeu até 1945. Depois retornou em
1950, e, permaneceu no poder até 05 de agosto de 1954, ocasião em que se
suicidou. Mas,
afinal de conta quais foram as tão faladas política trabalhista que Getúlio
Vargas implementou durante o Estado Novo?
Sabe-se
que desde a década de trinta, o governo brasileiro concedia aos trabalhadores o
direito a sindicalização e a uma legislação trabalhista. Entretanto, os
sindicatos estavam atrelados ao governo e a oposição sindical era sempre que
possível reprimida, o que limitava a participação política dos trabalhadores.
Entretanto,
a Era Vargas influenciou governos posteriores, garantidos direitos sociais e
concentrou em suas mãos decisões políticas e econômicas que redefiniram o
Brasil. Neste contexto, o país avançou no desenvolvimento industrial. Nesta
esteira foram criadas as Leis de Consolidação do Trabalho. Esta legislação
visava regulamentar e proteger o trabalhador urbano. Porém, segundo a
historiografia, o Governo visava conter o avanço do movimento dos trabalhadores
e, paralelamente, criar mercado para alguns setores da indústria nacional. Foi
um dos motivos da criação da legislação trabalhista e previdenciária.
O
Estado Novo, no plano econômico, apresenta-se como um período marcado pela
criação da Companhia Siderúrgica Nacional e pelo início das pesquisas de
petróleo, em Lobato, na Bahia.
Vale
ressaltar que entre as várias medidas que comprovam as intenções do Governo de
Vargas foram: a retomada de seus habituais discursos de 1º de maio, a promoção
do aumento anual do salário-mínimo, a proibição da necessidade de atestado
ideológico para eleições sindicais, a assinatura do decreto que beneficiava
trabalhadores acidentados e a instituição do pagamento de adicionais para os
trabalhadores em exercício de profissões perigosas e insalubres.
Um
dos grandes destaques no plano das políticas trabalhistas foi à nomeação de
João Goulart para o Ministério do Trabalho. Goulart propôs aumento do salário
mínimo de 100%. Fato que foi acatado pelo presidente da república em maio de
1954.
Inconformados
com a tal política, a oposição pressionou fortemente Vargas a renunciar. Diante
de diversos eventos ocorridos, em 24 de setembro do ano de 1954, Vargas
suicidou-se.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA:
CORRÊA, R. A. História do Brasil III.
Batatais: Claretiano, 2011.
ORDOÑEZ, Marlene. QUEVEDO, Júlio. História.
São Paulo: IBEP, 1996.
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