quarta-feira, 23 de novembro de 2016

História da América Pré Colombiana e Colonial

Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Ao estudar a história da América pré-colonial, depara-se com o termo Mesoamérica. Será qual o significado desse termo? Qual sua origem? Em fim, quem habitou a região dos Andes antes da colonização europeia? Como eles viviam? Como foi a sociedade Inca? Quais foram os principais aspectos da descoberta, conquista e colonização do continente americano? 

Segundo a historiografia, Mesoamérica significa América Intermediária. Este termo denomina-se região do continente americano que inclui o México, os territórios da Guatemala, El Salvador e Belize, bem como as porções ocidentais da Nicarágua, Honduras e Costa Rica.

A trajetória histórica conta com a constituição dos principais povos da região andina Central, que teve seu apogeu com os Incas, entre os séculos XV e XVI. Entretanto foi no século XX que ocorreu intentos de taxar o Império Incaico como um modelo muito próximo do Estado Socialista.

Ao falarmos sobre esta sociedade, vale destacar o Templo dos Guerreiros em Chichén-Itza, pois é um dos mais belos exemplos de arquitetura maia-tolteca. Esta população foram os grandes civilizadores do Planalto Mexicano.

Já em relação ao Império Maia destaca-se a Copan porque é a mais bela cidade clássica maia. Seus monumentos mostram uma civilização misteriosamente desaparecida em meio à selva. Entre as ruínas foram encontrados templos magníficos, escadarias, estelas e locais reservado do jogo de pela.

As estelas maias na Praça Cerimonial de Copán, nas Honduras eram ricamente trabalhadas e cobertas de hieróglifos. Neste cenário destaca-se a Uxmal. Era famosa por seus templos e santuários. Entre os monumentos importantes de Uxmal é o Palácio do Governador, cujo hall era mantido por colunas, o frontispício ornado com estátuas e com paredes esculpidas.

Ainda neste contexto encontram-se os Astecas. Eles tinham um calendário trabalhado em pedra. Esta população possuía um alto nível artístico, segundo os estudos realizados por arqueólogos.

Na América pré-colombiana existiam altas civilizações e culturas primitivas. Portanto, o México e os Andes Centrais tinham uma respeitada cultura. A metalurgia e o cultivo de plantas eram conhecidos dos antigos americanos. As culturas clássicas conheciam a matemática e a astronomia. Portanto, a bela Copán era a Alexandria do mundo maia.  Eles ainda desenvolveram um sistema de cultivo original: o col.

O que caracterizou a organização política maia foi à confederação de cidades. A estrutura social maia refletia-se na vestimenta. Nesta época o único meio de transporte terrestre conhecido era o carregador humano. Eles davam a sua escrita, uma origem divina.

Já em relação aos Incas nota-se a grande contribuição para a engenharia e a arquitetura. Eles foram pioneiros na construção da cidade de Machu Picchu. Esta cidade incaica esta situada do majestoso cenário andino das vertentes, do rio Urubanba, a beira de um precipício de quase mil metros. Era a cidade perdida dos Incas, cujos descendentes a esconderam dos conquistadores até 1912, quando Hiram Bingham a descobriu. Entre as ruínas da cidadela de Machu Picchu encontra-se o Intihuatana, suposto calendário solar e de adoração ao sol.

Por outro lado, a região de Tiahuanaco caracteriza-se por suas esculturas gigantescas e pelas construções megalíticas atualmente quase desaparecidas. Essas construções representam o período clássico nos Andes Centrais. Afinal, o termo Inca era o nome da dinastia reinante.

Diante da expansão europeia, os europeus saíram em buscas de novas conquistas, assim chegaram ao Continente Americano, a fim de colonizá-los. As colônias eram centros dos produtores. Nas colônias foram criadas as intendências. Elas tinham o objetivo de fiscalizar o governo e colaboravam com os vice-reis nos encargos administrativos.

Os contrabandos chegaram a ser quase uma instituição, mesmo com a efetiva fiscalização. Foi intensivo o aproveitamento da mão de obra colonial. Os levantes de negros e índios foram frequentes. Neste contexto, percebe-se que alguns governos coloniais coibiram os abusos de alguns colonos.

Outro fato importante é a cristianização dos indígenas através das ordens religiosas. Na América do Sul os jesuítas estabeleceram suas famosas missões orientais dos índios guaranis. Eles construíram vários conventos, em tornos de alguns surgiram às primeiras universidades, como as Universidades de Lima, de Kito, a Xaveriana de Bogotá, a de Cusco e a da Córdoba.

Um belo exemplo de arte colonial é o frontispício da igreja da Companhia de Jesus em Cusco, a antiga capital dos incas. A cidade de Lima, capital do Peru, também foi um importante centro de arte colonial. Isto é visível no altar da igreja de São Pedro.

Referencias Bibliográficas:
PINHEIRO, M. S. História da América I. Batatais: Claretiano, 2014.
JOBIM, Leopoldo Collor. LINDOSO, Dirceu Accioly. Grande História Universal. Vol. II. Rio de Janeiro: Editora: Bloch Editores S.A., 1973.

A Colonização Inglesa na América

Autor: Ademilson Marques de Oliveira


Segundo a historiografia, a colonização da América inglesa iniciou mais ou menos por volta do século XVI, Sir Humphrey Gilbert recebeu da rainha Elizabeth I uma concessão territorial na terra nova. Assim, ele organizou uma expedição e tentou fundar colônias naquela região, porém, não obteve êxito.

Já no final do século XVI, Sir Walter Raleigh enviou uma expedição à Virgínia, a fim de criar núcleos de colonização. Acontece que nesta época os ingleses estavam em guerra com os espanhóis, por conta disso, não puderam contribuir financeiramente da forma de que necessitavam. 

Mesmo diante do fracasso, das duas primeiras tentativas, o interesse dos ingleses pela América do Norte não acabou e novas empresas coloniais foram organizadas. Junto com estas colônias que aspiravam à exploração de produtos tropicais, criou-se outra espécie de colônia: a provocada pelo êxodo ocasionado pelas guerras político-religiosas. Era constituída por uma população que, em busca de abrigo e paz, veio para a América como objetivo de se estabelecer, provocando um povoamento efetivo, onde ao lado do interesse econômico, existia o de organizar uma sociedade permanente.

Por um longo período, houve várias afirmações de que a pobreza da América Latina e a opulência da América Britânica eram resultados de dois tipos de colonização distintos: a exploração (Espanha e Portugal) e o povoamento (Inglaterra). Será que isso é verdade? Não é! Afirmar que na América espanhola e portuguesa não existiram projetos de povoamento do continente é algo que não se sustenta diante da análise de nossa história.

Existem afirmações de historiadores que garantam que, construir e reformar permanentemente, ao longo de três séculos, uma catedral como a da cidade do México não é atitude típica de quem quer apenas enriquecer e voltar para a Europa. Portanto, não é, certamente, nesta explicação simplista de exploração e povoamento que encontraremos as respostas para as tão intrigantes diferenças na América.

Vale lembrar de que as possessões inglesas na América do Norte estavam distribuídas em Treze Colônias, com exceção da Geórgia, fundada no século XVII. Elas foram divididas em:

Norte: New Hampshire, Massachusetts, Rhode Island, Connecticut;
Centro: Nova York, Nova Jersey, Delaware e Pensilvânia;
Sul: Maryland, Vírginia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia.

Desde o período colonial, os Estados Unidos tiveram uma diversificação na forma econômica de ocupação. A parte do Norte da região central dedicava-se mais ao comércio e à manufatura do que à agricultura. Lá desenvolveu a vida urbana e formou-se uma aristocracia comercial.

Por outro lado, as colônias do Sul, tinham um solo rico e terras férteis, condições favoráveis para o desenvolvimento de uma intensa atividade agrícola. Proliferaram grandes fazendas, principalmente as de algodão. Formou-se uma poderosa aristocracia agrária e o trabalho sustentava-se na mão de obra escrava negra. Neste contexto, a empresa agro-comercial do sul proporcionava altos lucros para a Metrópole.

Referências Bibliográficas:
ORDOÑEZ, Marlene. QUEVEDO, Júlio. História. São Paulo: IBEP, 1996./ PINHEIRO, Marcos Sorrilha. História da América II. Batatais, SP: Claretiano, 2014.

A Colonização Espanhola na América

Autor: Ademilson Marques de Oliveira


A História assegura que tanto Portugal como a Espanha foi conduzidos a colonizar suas possessões americanas por causa das pressões políticas de alguns países europeus, em especial Inglaterra e França, visto que efetivamente só respeitavam as terras efetivamente ocupadas e não as garantida pelo Tratado de Tordesilhas. Será como que os espanhóis organizaram a administração política colonial? Como pode ser caracterizada a economia colonial espanhola?

Para os historiadores, no começo da colonização, a primeira providência do governo espanhol foi montar uma máquina administrativa que se incumbisse de realizá-la. Assim, medidas político-administrativas foram tomadas, algumas merecem destaque:

Conselho das Índias: criado pelo rei D. Fernando em 1511. Era responsável pela preparação das leis e decretos no Novo Mundo. Ele era formado por oito elementos.

A extensão territorial da colônia espanhola na América ocasionou a fragmentação administrativa em vice-reinados e capitanias gerais. Vice Reinados: Nova Espanha, Nova Granada, Peru, Prata; Capitanias Gerais: Guatemala, Cuba, Venezuela e Chile.

Casa de Contratación: criada em 1503. Seu objetivo era supervisionar as relações marítimas e comerciais entre a América e Metrópole. Exercia no setor comercial, a função de Corte de Justiça.

Vale ressaltar que “a economia é parte dessa história, mas não a única”. Além disso, afirmar que na América espanhola e portuguesa não existiam projetos de povoamento do continente é algo que não se sustenta diante da análise de nossa história.

Afinal, vários historiadores entende que a América espanhola seguiu um caminho diferente e a sua independência começaria no início do século XIX, em um período que se estendeu de 1808 a 1898, com a emancipação cubana. O iluminismo foi um elemento importante em terras espanholas. Contudo, a desestruturação do Império, o crescimento do poderio regional dos criollos e o aumento da rivalidade entre criollos e ibéricos (nas áreas administrativas e clericais) foram elementos ainda mais decisivos.

A Colonização na América

Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Segundo estudos historiográficos, os países ibéricos (Portugal e Espanha), por volta do início do século XVI e, um pouco mais tarde, a Inglaterra, a França e a Holanda resolveram colonizar as terras que haviam conquistado no continente americano.

Foi implantada a colonização ligada à expansão marítima e comercial da Europa, ao fortalecimento das monarquias nacionais absolutistas e à política mercantilista. Vale ressaltar como fator importante nesta nova empreitada, o desejo de expansão do cristianismo, de modo especial, do catolicismo.

Neste contexto, as colônias foram defendidas por suas metrópoles. Elas conduziram a administração, organizaram o controle fiscal e estabeleceram o monopólio do comércio colonial.

Dessa forma, as colônias deveriam produzir apenas os produtos que interessassem ao mercado europeu tornando-se, assim centro consumidor dos produtos metropolitanos. Com essa política, as metrópoles lucravam duplamente, pois vendiam os produtos coloniais na Europa e forneciam os produtos às suas colônias.

Entretanto, desde os primeiros dias dos europeus na América, a busca por ouro e prata foi constante. Nos diários de Colombo as referencias aos metais preciosos é um dos destaques nos rastros deixados por sua pena.

Porém, a história da economia colonial não se resume à história da exploração dos recursos minerais em nosso continente, mas, também, na história das pessoas e do trabalho desenvolvidos em nossas terras.

As Américas Coloniais

Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Segundo a historiografia, nas Américas, antes da colonização existiam várias civilizações, como: a civilização maia, a asteca e os incas. Será como ocorreu a colonização da América? Como foi a colonização espanhola e inglesa na América? 

Para alguns historiadores, passado o período de conquista, subjugados os nativos, os colonizadores europeus arquitetaram sua estrutura de exploração nas Américas. Mesmo semelhantes em diversos aspectos, algumas diferenças foram se estabelecendo nas diversas áreas da nova colônia.

Neste contexto, foi a partir da extração mineral que a dominação espanhola se estabelece, secundada por uma agricultura de subsistência e de um complexo comercial que permitia a chegada dos minerais à Espanha e dos produtos europeus à América colonial. Já a dominação portuguesa, depois de um período de extrativismo, por exemplo: O pau-brasil, passa a basear-se na fomentação da produção de açúcar e na importação de escravos.

Por outro lado, a exploração inglesa, embora tenha dados históricos semelhantes ao da portuguesa (a plantation de algodão no sul do que são hoje os Estados Unidos), recebe também imigração de famílias que se deslocam em massa para a América devido a problemas políticos e religiosos que enfrentavam na Inglaterra.
                      
  Referências Bibliográficas:
  ORDOÑEZ, Marlene. QUEVEDO, Júlio. História. São Paulo: IBEP, 1996.
  PINHEIRO, Marcos Sorrilha. História da América II. Batatais, SP: Claretiano, 2014.

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