domingo, 5 de novembro de 2017

Qual a relação entre os modelos de educação: Sofistas, Sócrates, Ensino Tradicional e Modalidade EAD?

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

A postura dos Sofistas se aproxima do modelo de ensino tradicional, ou seja, a educação bancária, onde o professor é o centro das atenções e o aluno é como uma tábua rasa. Por outro lado, o método de Sócrates, nos ensina que o aluno é o centro das atenções. Aqui o professor é o mediador da aprendizagem.

A postura do professor em EAD deve ser de animador, facilitador, motivador, incentivador e de estimulador dos alunos, no processo da construção do edifício do conhecimento.

Na atualidade, percebe-se que o mundo mudou. A sociedade mudou. Os alunos mudaram. O método de ensinar também tem que mudar. Não se pode estar no século XXI, e ao mesmo tempo seguir o modelo do século XX. Aparentemente os alunos não suportam mais o modelo de ensino tradicional.

Neste contexto, enumera-se algumas ferramentas que podem ser consideradas como recurso virtual de aprendizagem, que colaboram para potencializar o EaD, que são: Wiki, Blog, Chat, Forum, You Tube, vídeo aula, entre outras. Estas ferramentas colaboram para a democratização de ensino. Ainda estimulam o desenvolvimento de competências e habilidades, no ensino a distância, bem como, na modalidade semipresencial.

Qual a relação entre a educação e a arte de ver, segundo Rubens Alves?

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Entende-se que uma das tarefas básicas da educação, é possibilitar aos alunos mecanismos para que eles possam conhecer a si mesmo, o outro e o mundo, ou seja, é necessário que eles saibam ver.
De acordo com Alves, o papel da educação é o “ensinar a ver”. Ressalta-se que essa ideia de ensino é voltada para o despertar da curiosidade, do espanto e da paixão pelo busca do conhecimento. Os alunos precisam sentir alegria na escola, ou seja, sentir prazer. Talvez, até fazer amor com o saber.
Portanto, a vida do professor é bem mais do que uma profissão, é uma missão. Por isso, nesta caminhada infinita, na busca do conhecimento, o professor deve ensinar o aluno a pensar, estimular a criatividade e o pensamento crítico. Vale ressaltar que as belezas estão nos olhos de quem as veem. Assim, se dá a necessidade de ensinar o aluno a vê, porque é através do visual que as pessoas entram em contato com as maravilhas e os encantamentos do mundo.
O Sistema Educacional deve procurar identificar as banalidades do cotidiano, e juntos com os alunos, propor meios de desbanalização do banal.
Alves, no texto, a complicada arte de ver, diz que: “a primeira função da educação é ensinar a ver, eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana”.



Quais as relações entre humanização, desumanização e técnica?

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Segundo a historiografia, o ser humano passou por diversas fases de desenvolvimento do pensamento. Neste contexto, quais as relações entre humanização, desumanização e técnica?

A técnica está fortemente ligada com a história do homem. Portanto, entende-se que falar em técnica equivale a falar sobre o universo que no qual estamos inseridos em diversos aspectos, tais como: no campo social, psicológico, econômico e o religioso. Vale ressaltar a necessidade de equilíbrio ao usar a técnica para que ela não ofereça um perigo a humanidade, a natureza, ou seja, ao meio ambiente.

Portanto, a técnica, bem como a cultura são mecanismos complementares da existência humana.

Ao refletirmos sobre a atualidade, de modo pessoal, empírico, penso que, em nosso contexto, nós ainda vivemos algumas contradições, como essa: a tendência em ver o conhecimento técnico cientifico, muito mais como um almoxarifado de informações, como se fosse uma enciclopédia que você vai lá, e capta as informações desejadas.

No vestibular vemos bastante essa ocorrência, talvez, ele nos leva a refletir sobre o aluno assim: você tem muitos conhecimentos, mas na verdade ele nem sempre tem, o que ele tem são muitas informações. Isso até se justificaria no momento em que ele não tivesse acesso as informações, mas, atualmente o que mais temos são bancos de dados, a um toque do dedo, e assim, o sujeito adquire o que ele precisa. Então, pra que gastar energias da mente para ficar sabendo de coisas?

Além de privilegiar os produtos em detrimentos dos processos, o desenvolvimento tecnológico contemporâneo, entrelaçado a pedagogia atual não se livrou de uma metafísica. A nossa cultura é baseada em essências. Ainda é difícil de entender que a criança é um ser em construção, por mais que se negue no discurso, continuamos agindo como se o ser humano devesse reproduzir um protótipo, pois, acredita-se na necessidade de um modelo a ser seguido, e um ponto de chegada a ser alcançado, seguindo uma técnica, por meio de um método.

Por isso, a técnica precisa ser fomentada e aperfeiçoada, mas por outro lado, é necessário de boas reflexões, referente aos modos de desenvolvimento tecnológico, visando criar mecanismos que sirvam de obstáculos, para que ela não seja recursos colaborativos para o processo de desumanização da humanidade.

Talvez, o processo de desenvolvimento tecnológico contemporâneo, não tem conseguido emancipar a humanidade, mas tenha revelado uma face opressora, onde ser humano é manipulado, da mesma forma os recursos naturais, e até mesmo, a dimensão espiritual do homem.


É importante destacar que uma coisa é criticar os exageros do desenvolvimento tecnológico, sem preparar e oferecer condições as pessoas de viverem com dignidade, suas consequências opressoras; Outras coisas é reconhecer que este processo da racionalidade, da velocidade do desenvolvimento da técnica, que este estágio contemporâneo, representa sim, uma conquista, um avanço qualitativo, importante para a humanidade.

O que é uma educação para a vida, para Rubens Alves?

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

A estudarmos a história da humanidade, percebe-se que a educação sempre esteve ligada a vida do homem, direta e indiretamente. Ela se deu de vários modos, através dos mitos, do senso comum, do conhecimento filosófico, do conhecimento teológico, do conhecimento científico, entre outros. Mas afinal, qual o papel da educação?  E a missão do professor? O que é uma educação para a vida?

Para Rubens Alves, “o principal papel da educação é criar nos alunos a alegria de pensar”.
Já o professor Antônio Vidal Nunes, diz que: “A educação tem o papel de preparar as pessoas para que elas possam, mediante o exercício da atividade crítica, avaliar o patrimônio recebido e buscar novas respostas para os seus problemas”. Portanto, a educação não é apenas transmissão de um legado passado, mas preparação para criação, para busca de caminhos novos a partir dos desafios do presente.

Vale ressaltar a ideia de Rubem Alves, sobre o processo de leitura, meio educacional. Ele afirma que: “não se ensina a leitura, mandando alguém ler, mas tem que ser uma relação amorosa, ou seja, prazerosa”.

Para Alves, a principal missão do professor é ensinar o aluno a pensar, criar no aprendiz o espanto, despertar a curiosidade. Inclusive, ele sugere um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana.

Dessa forma, infere-se que Educação para a vida é aquela que nos oferece condições, ou seja, mecanismos, que realmente usaremos na prática, no dia-a-dia, ou seja, é a que permanece em nossas vidas. É aquela que nos ajudar a compreender, conviver e respeitar a nós mesmo, o outro, a natureza e o mundo. É a que nos ensinar a pensarmos de forma sistematizada. A que nos ensina a buscar novos conhecimentos, a sermos mais eficientes, competentes. A que nos proporciona felicidade. A que nos ajuda a desenvolver ações bem planejadas, sem se arriscarmos.

Fonte:

NUNES, Antônio Vidal. Fundamentos Filosóficos da Educação. Vitória, ES: UFES, 2017.

Vídeo – Rubem Alves / http://www.youtube.com/watch?v=qjyNv42g2XU

Qual a importância da escuta no processo educativo, na visão de Rubens Alves?

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Ao pensarmos sobre a escuta no processo educativo, nos faz lembrarmos um dos principais princípios da Metodologia do Ensino da Filosofia, que é dar voz ao outro. Assim, é preciso saber ouvir.

Para Rubens Alves, “É do silêncio que nasce o ouvir. Só posso ouvir a palavra se meus ruídos interiores forem silenciados. Só posso ouvir a verdade do outro se eu parar de tagarelar. Quem fala muito não ouve”. Será que é possível desenvolver pessoas em um ambiente educativo sem diálogo entre professores e alunos? Dá para dialogar sem estar com os ouvidos atentos?

Vale ressaltar que na atualidade há diversas especializações em Filosofia Infantil. Fatos que enaltece a importância da escuta no processo educativo. É através dela que é possibilitado boas avaliações diagnóstica. Com elas podemos identificar os desacertos, e entrar com plano de ações, visando potencializar a qualidade no ensino.


Segundo Paulo Freire, a educação é uma via de mão dupla. Por isso, a importância do diálogo no processo educativo, entre todos os envolvidos. Para dialogar é preciso saber ouvir.


Então, quando o ser humano começa a ter direito a voz? Quando ele começa a falar. Portanto, a boa relação, em busca de comprometimentos, responsabilidades e resultados positivos, na relação professor/aluno, exige como pré-requisito uma prática efetiva da arte de saber escutar.

A experiencia do tato, segundo Rubens Alves

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Para Rubens Alves, é por meio do tato que o amor se realiza. Da mesma forma, é no lugar do tato que a tortura acontece. Assim, o afeto ou o desafeto, como por exemplo: carinho e soco são entidades do tato.

Vale ressaltar a importância do olhar, porém, para Alves, o olhar promete, anuncia, ou o carinho ou o desamor. Mas o olhar não é nem o carinho, nem o desamor. Eles são entes do tato.

Sabemos que todos os sentidos são altamente importantes. Mas para ressaltarmos a importância do tato propõe-se a seguinte reflexão: Como seria a vida dos deficientes visuais, sem experiência do tato?

Entende-se que as sensações do tato estão presentes em todo corpo. Diversas características, como: sentir o peso, o tamanho, o formato, a textura, etc. são percebidas por meio do tato.

É importante destacar que, aqueles que não possuem visão, tem o tato como recurso de estar em sintonia com o mundo. O toque possibilita a esta população condições para conhecer o mundo e buscar sua independência. Entretanto, talvez, a captação de informação mediante ao tato, exige mais tempo e paciência que a identificação através da visão.

Alves destaca que o ser humano usa o recurso do tato desde os primeiros momentos de vida. Ele exemplifica este posicionamento, através da experiência, onde a criança para de chorar ao colocar a boca nos seios da mãe. Para ele o tato é um grande mecanismo de proporcionar sensações, podendo ser prazerosas ou não.


domingo, 7 de maio de 2017

REFLEXÃO SOBRE A ALMA

Autor: Ademilson Marques de Oliveira


Para início de conversa, levantemos algumas indagações: De onde se origina a alma? O que ela é? Como ela se une e procede unida ao corpo? E o que acontece quando ela se separa do corpo? 

O único autor de qualquer alma é Deus. A alma é o centro do conhecimento, não é material; é imortal e divina por que Deus que o coloca, por não ser material ela não é sensível, portanto é inteligível. A alma é perfeita por que vem de Deus. É o que anima o corpo. É o sopro de vida.
A união da alma com o corpo está na relação divina, porque a alma representa a presença de Deus em nós. Ela procede em Deus e por Deus, se move em Deus. Portanto, ela é alertada quando acontece alguma coisa fora dela para produzir conhecimento. Já quando ela se separa do corpo, ele perde a animação, morre. Ela separada do corpo volta a Deus, pois Dele saiu. 

Platão, antigo filósofo grego acreditava que a alma era superior ao corpo, assim, defende que ela é imortal e perfeita; Já Santo Agostinho, um dos maiores Teólogos da história da humanidade, escreveu muito sobre essa temática, na obra: Potencialidade da Alma. Portanto, ele diferencia de Platão, pois para ele, Deus coloca as ideias na alma, enquanto Platão afirma que a alma contempla as ideias.

GESTÃO EDUCACIONAL: COMO OS SOFTWARES DE GESTÃO DE PESSOAS PODEM COLABORAR NO PROCESSO MEDIAÇÃO DE CONFLITOS?

  RESUMO O objetivo desse estudo é verificar se os softwares de gestão de pessoas colaboram na mediação de conflitos na gestão educacional. ...