quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

DIÁLOGO COM O CRIADOR DE TODAS AS COISAS

SENHOR! JÁ ESTAMOS NO ÚLTIMO MÊS DO ANO DE 2015. MAIS UM ANOS SE APROXIMA DO FIM!

PERDOA-ME SE AS COISAS QUE FIZ SE NÃO ESTAVAM MUITO NO SEU PLANO.

EU TENTEI FAZER TUDO DA MELHOR FORMA POSSÍVEL! EU LUTEI PARA CHEGAR UM POUQUINHO MAIS ALTO! EU PROCUREI SER AMIGO, MAS NÃO SEI SE DA MANEIRA CERTA.

EU TENHO CERTAS IDEIAS, CERTAS MANEIRAS DE VER, DE ANALISAR AS COISAS, DE CONTEMPLAR. ENFIM, UM JEITO QUE EU PENSO ESTÁ CERTO.

COMO EU QUERO VENCER O MEDO, O EGOÍSMO.
COMO EU QUERO!

NÃO SEI POR QUE A GENTE DIZ TANTO, PLANEJA TANTO, E TUDO SAI DIFERENTE.

DIFERENTE DAQUILO QUE SE ESPERA. POR QUE? POR QUE SENHOR?
A GENTE SORRI, MAS ÀS VEZES ELE MORRE EM NOSSOS LÁBIOS SEM ENCONTRAR O OUTRO. POR QUE? A GENTE PROCURA, PROCURA. POR TODOS OS MEIOS E NÃO ADIANTA.

SERÁ QUE FIZ TUDO ERRADO? SERÁ QUE NADA ESTAVA CERTO? EU SEI QUE DEPENDEU MUITO DE MIM. MAS NÃO TENHO MUITA CONDIÇÃO. NÃO TENHO A FIRMEZA DE UMA ROCHA.

SABE, TIVE VONTADE DE PARAR E ESQUECER; MAS ALGO EM MIM NÃO PERMITIU, NÃO ADMITIU.

SOU HOJE IMAGEM, CANÇÃO, SOU EU!

SOU EU BUSCANDO NO VAZIO, BUSCANDO NAS INCERTEZAS, CERTEZAS PARA SE DAR!

SOU EU, NA ESCURIDÃO BUSCANDO A LUZ!

SOU EU QUERENDO SER MÚSICA PARA QUEM ESQUECEU DE CANTAR!
SOU EU QUERENDO O POSSÍVEL, NAQUILO QUE ÀS VEZES PARECE IMPOSSÍVEL!

SOU EU, BUSCANDO UM COMPLEMENTO. SOU EU A SUA PROCURA. SOU EU NO SEU CAMINHO, SENHOR!

ESTOU TRISTE, CANSADO, MAS EM MIM UM IDEAL EXISTE. UM IDEAL SANTO ME FAZ ASCENDER ATÉ A SUA MORADA, ATÉ O SEU PARAÍSO, ONDE UM DIA PRETENDO CHEGAR.

MAS PRETENDO, SENHOR, CHEGAR SEM ESSAS IDEIAZINHAS QUE TANTO EMPOBRECEM MEU ESPÍRITO, QUE ANIQUILAM MINHAS FORÇAS.

SEM ESSE COMODISMO, SEM ESSA IMBECIL DESCONFIANÇA; MAS COM DOAÇÃO DE MIM MESMO, DEDICAÇÃO E COMPREENSÃO.

QUE AO CHEGAR O ANO DE 2016, SENHOR, NESSE DESABAFO EU CONSIGA DESCOBRIR UM POUCO MAIS, DO SEU MISTÉRIO, DA SUA DIVIDADE.

POIS TENHO CERTEZA DE QUE ESTÁS COMIGO, VIVO, PRESENTE. SORRINDO COMIGO, NA ESPERA DO ANO QUE INICIARÁ.

TE AGRADEÇO POR ME FAZER DIGNO DE ESTAR NA SUA PRESENÇA.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Seca e rompimento das barragens em Minas revela a tragédia do Rio Doce

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Descoberto em 1501 por André Gonçalves, o Rio Doce começou a ser utilizado para a penetração no interior do Estado por Sebastião Fernandes Tourinho. O Rio é importante para a economia de 27 municípios do Norte do ES. Até a década de 1960 era utilizado para transportar produtos na região. Hoje, existem várias áreas do rio comprometidas pela seca e pelo rompimento das barragens ocorridas no distrito de Bento Rodrigues, cidade de Mariana, MG.
As barragens estavam localizadas na Região Central de Minas Gerais, cujos donos são, Samarco a Vale e a anglo-australiana BHP. Elas causaram uma enxurrada de lama que inundou e estragou o futuro de muita gente e de espécies de animais que nunca mais existirão.
O Rio Doce nasce na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, e percorre mil quilômetros até a foz. Nesse percurso ele é gravemente agredido de diversos modos. O alto nível de assoreamento, provocado pelo desmatamento ocorrido em suas margens dificulta a navegação e compromete a pesca. O robalo, que desovava no rio, não tem como voltar para o mar, sendo pescado com muita facilidade.
Várias áreas que antes eram cobertas pelas águas do rio foram transformadas em campo de futebol. Certa vez conversando com um pescador das margens do Rio, ele disse:” Sustentei nove filhos e netos com a pesca, mas hoje não sei o que vai ser de mim”. Além dos pescadores, os produtores das ilhas espalhadas pela região da foz do rio, também estão sendo fortemente prejudicados.
O Espírito Santo se uniu a Minas Gerais para buscar uma solução para salvar o Rio Doce a partir de 1989. Naquela época enviaram para a câmara técnica do Conselho Nacional de Recursos Hídricos um projeto para captação de recursos, com a seguinte proposta: “Vamos identificar os problemas em cada sub-bacia, os projetos que já estão sendo executados e estabelecer os planos de recuperação”, disse o coordenador de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado para Assuntos Ambientais do Governo do Estado do ES na época. Afinal. de lá pra cá foi feito o que de prevenção e conservação desse patrimônio natural da população?
Será quanto que custará para recuperar o Rio Doce? E quanto tempo demorará? Têm valor que pague os prejuízos causados a tantos seres vivos devido essa tragédia no Rio?


História dos beija-flores no ES, Brasil: Ícone cheio de cores e flores

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Você sabe por que e como o beija-flor se tornou um ícone do Espírito Santo? Qual é a espécie que simboliza o Espírito Santo? Qual a importância do cientista Augusto Ruschi?
“Dos maiores, 21cm, ao menorzinho, de 9,1 cm, pesando apenas 1,8 g, há de tudo. De todas as cores, e que, ainda por cima, mudam com refração da luz. De todos os bicos, para os mais diferentes misteres: curvos para flores curvas, compridos para flores compridas e curtos para as miúdas”.
Esse é o beija-flor, bichinho que se tornou símbolo do Espírito Santo através do cientista capixaba Augusto Ruschi. O Professor de biologia e especialista em aves José Eduardo Simon disse “Augusto Ruschi foi responsável pela projeção cientifica do Espírito Santo no cenário internacional, com seus inúmeros trabalhos sobre beija-flores e orquídeas. Além disso, ajudou a criar várias reservas biológicas, as quais mantém muitas ameaçadas de extinção”.
O professor Simon afirma ainda que Ruschi é considerado o patrono da ecologia no estado, devido suas inúmeras descobertas no mundo científico. No entanto, uma de suas paixões foram os beija-flores, sua incansável observação na natureza conseguiu desenvolver a técnica da alimentação em garrafinhas e da criação em cativeiro, captar o seu comportamento, revelando toda a biologia e ecologia dessa ave. A espécie que melhor representa o Espírito Santo é o colibri, cujo nome científico é Colibri serrisrostris, muito comum aqui.
Segundo o Comitê Brasileiro de registro Ortonitológicos no Brasil há 82 espécies, e só no Espírito Santo existe mais de 30 espécies de beija-flores. Os beija-flores têm uma importância muito grande para a polinização das orquídeas, bromélias entre outras plantas. Sua grande agilidade de vôo permite que vá de flor em flor muito rapidamente, chegando a velocidade de 60 km/hora.
Apesar de ser bem colorido é quase impossível decifrar suas cores a olho nu, no entanto o fotógrafo Paulo Bonino conseguiu mostrar com perfeição todas as cores através de sua lente. Convidado pelo amigo Augusto Ruschi para fotografar os beija-flores, se tornou conhecido como o fotógrafo dos beija-flores, ganhando medalhas de ouro, prata e bronze e também menções honrosas.
Hoje em dia, existem profissionais como o professor Simon que está empenhado na atualização do conhecimento que Ruschi produziu no passado, procurando saber quais espécies ainda existem nas matas, quais se tornaram raras e quais desapareceram nos tempos de hoje, considerando que restam apenas 7 % da extensão original da mata Atlantica capixaba. Também existem empresas especializadas, como por exemplo a Empresa Faunativa - fauna silvestre brasileira- dirigida pela bióloga Ana Cristina Venturini e o biólogo Pedro Rogério de Paz que procuram pesquisar maneiras de preservar e divulgar animais silvestres, inclusive os beija-flores.

sábado, 27 de junho de 2015

A relação entre afetividade e aprendizagem em sala de aula

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Acredito que o excelente resultado da aprendizagem se dá através do conhecimento cognitivo e da afetividade. Cognição e afetividade devem andar juntas no ambiente escolar.

O educador, na busca de excelentes resultados precisa procurar desenvolver a auto estima, o auto conceito nos seus aprendizes. Os profissionais de educação devem valorizar os conhecimentos que os alunos trazem consigo por meios de suas histórias de vida.

Sabe-se que ao valorizar e respeitar as crenças e os valores dos sujeitos educandos, a educação caminha para uma gestão democrática, e com isso, os alunos desenvolvem mais competências e habilidades.

Por outro lado, quando os professores estimulam o desenvolvimento do pensamento dos alunos, com afirmações positivas, os estudantes apresentam melhores resultados finais acerca de aquisições de conhecimentos, resultando melhor desenvoltura na aprendizagem.
Porém, com a ausência do afeto, desconsiderando os conhecimentos adquiridos pelos alunos ao longo de sua existência, podem resultar em fracasso escolar.

Portanto, os docentes podem potencializar ou inibir seus alunos na busca de conhecimentos. Se os alunos não forem bem condicionados ou os professores mal qualificados podem desencadear problemas nos estudantes como: baixo auto estima, desinteresse, apatia e atitudes agressivas.


Assim, os profissionais de educação não devem ver os alunos como tábuas rasas. Mas, na qualidade de professores, devem ser facilitadores no processo educativo.

Profetismo

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Na história da humanidade, depara-se com vários episódios de revelações. Bons exemplos de revelações estão escrito na bíblia sagrada, do velho ao novo testamento. Será que as revelações ocorreram por meio da manifestação pessoal de Deus ao homem? Ou as hipóteses de revelações são simplesmente pensamentos do homem voltado para o seu próprio interesse?

Fato interessante sobre a ideia de revelações são os dez mandamentos, Lei de Deus, escrito pelo profeta Moisés. Os 10 mandamentos são pilares do cristianismo.
Segundo a história, o profeta revelador dos mandamentos da Lei Divina foi encontrado nas Margens do Rio Nilo, quando era criança, em uma rede, pela filha do Faraó do Egito. O menino Moisés, de origem hebraica, teve educação para governar. De acordo, com a referência histórica, o povo hebreu eram escravos no Egito. Assim, com o decorrer do tempo, Moisés resolveu libertar o povo de sua origem do regime escravocrata. Sabe-se que escravos recebem apenas castigo, trabalho e pão.

Assim, o Profeta Moisés, ao sair com a sociedade hebraica, (escravos), com certeza, deve ter encontrado diversos problemas de sociabilidade. Nota-se que um certo dia, o profeta, se isola do grupo, no Monte Sinai e lá recebe através do Transcendente as Leis para orientar a conduta disciplinada daquela população. Até hoje, este código serve como base para a nossa sociedade. Mas, será que de fato isso foi uma revelação ou foi uma forma que ele, sendo educado para governar, encontrou para lidar com aqueles tipos de problemas encontrados e estabelecer a ordem?

Por que será que Moisés usou o argumento de que havia recebido as revelações do Deus de seus antepassados, Isaque, Jacó e Abraão para falar aos seus compatriotas? Parecem que o povo hebreu viviam em concepções tribais e tinham muito apreço pelo patriarcalismo. Penso que foi por isso que Moisés usou estes termos.


Mas afinal, não acredito em revelações! Acredito na vida! Acredito que existe algo superior! Entretanto, se existir revelação, penso que, ela deve acontecer com a união de Deus ao ser-humano.

Relação entre conhecimento científico e senso-comum

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

O conhecimento científico é um estudo confiável por ser realizado por meios de técnicas, métodos, teorias e experiências.

Portanto, para que uma pesquisa científica seja realizada com qualidade é necessário alguns pré-requisitos: tema, delimitação do tema, justificativa, problemática, hipóteses, métodos de abordagem, técnica a ser adotada, cronograma, objetivos, entre outros, de acordo com a finalidade do estudo.

Por outro lado o senso-comum é um tipo de conhecimento que não tem objetivo de sistematização, de foco em direcionamento especializado. Entretanto, é importante, pois, este conhecimento explicou e deu sentido à vida de muitos povos em diversos grupos. Este ramo do saber é adquirido por meios de experiência e tradições passada de pai para filho e através de grupos sociais.

No entanto, sabe-se que o conhecimento científico, apesar de ser adquirido pela razão, ele não deixa de ser falível. A ciência tem muitos paradigmas, por isso, a explicação que ela nos dá é temporal, não é eterna, é parcial e não na totalidade.

Todo conhecimento científico está sujeito a mudanças. Uma determinada doutrina científica, pode ser confrontada com outra e sua verdade ser substituída. Isto é visível no campo do desenvolvimento do conhecimento humano. Existe várias correntes de pensadores, assim, cada momento teve a sua verdade. Na Filosofia, por exemplo tivemos os naturalista, os sofistas, os metafísicos, os modernos, os contemporâneos. Porém, sabe-se que na atualidade reina o conhecimento científico.


Dessa forma, conclui-se que todos tipos de conhecimentos são importantes e assim, não deve existir uma hierarquia de valores.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Filosofia da Religião: Hierofania

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

O que é Hierofania? Para Mircea de Eliade são as diversas formas de manifestação do sagrado por meio da natureza. Então, entende-se que existem diversas hierofanias pelo mundo afora. Elas são interpretadas de acordo com cada cultura na sociedade universal.

Entre as variadas formas de hierofania, destaco o exemplo da Igreja Católica Apostólica Romana. Na missa o sacerdote, ou seja, o padre, usa o pão e o vinho que são consagrados, e, por meio do ato religioso se transformam em Corpo e Sangue de Cristo, assim é oferecido aos fiéis como alimento para a alma, relembrando a Santa Ceia, oferecida por Jesus Cristo aos Apóstolos.  No entanto, o pão não deixa de ser pão e nem o vinho deixa de ser vinho em sua essência.

Outro bom exemplo, da religiosidade indiana, onde acreditam que a vaca é sagrada; para mim é apenas um animal.


Portanto, o sagrado é mecanismo que é entendido para os fiéis como uma caminho que os levam a salvação, é um ritual repetitivo que vai além do comum. Já o profano é o oposto do sagrado.

Metafísica: A prova da existência de Deus, segundo Santo Tomás de Aquino

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Cinco argumentos compõem a elaborada sequência da prova da existência de Deus, segundo o pensamento do Filósofo Medieval, Santo Tomás de Aquino. São eles: Movimento, Causa Eficiente, Contingência, Graus de Perfeição e o Governo do Mundo.

Por meio do Movimento, Tomás garante que tudo aquilo que se move é movido por outro ser, assim, Deus é o motor imóvel.  

Em Causa Eficiente, ele afirma que todas as coisas existente no mundo não possuem em si próprias a causa eficiente de suas existências, dessa forma, a primeira causa eficiente é Deus.

Já em relação a Contingência, ele afirma que todo ser contingente, do mesmo modo, que existe, pode deixar de existir, assim tem que haver um ser que sempre existiu, esse ser é Deus.

Quando Tomás fala em Graus de Perfeição, ele garante a existência de uma perfeição superior, e portanto, para o filósofo, esta perfeição é Deus.

Ainda na Filosofia de Santo Tomás de Aquino é em encontrada a certeza da existência divina, através do argumento sobre o Governo do Mundo. Para ele, tem que existir algum ser inteligente que conduz todas as coisas da natureza, e esse ser é Deus.

Filosofia da Religião: A Dessacralização da Natureza na Era Moderna

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Ao escrever sobre a dessacralização do natureza, lembro-me do iluminismo. Será qual a proposta do iluminismo? Penso que este pensamento surgiu visando libertar o homem das trevas da medievalidade. Para tanto, o termo iluminismo faz referência a luz. Acredito que esta corrente de pensamento influenciou o pensamento do homem ao processo de dessacralização da natureza.

Mircea de Eliade fala sobre este processo. Como aconteceu este processo? E de que forma ele ocorreu?

Para Eliade, o Sagrado tem várias formas de irromper no mundo. Ele afirmar que uma das formas de sua manifestação é através da natureza.

Dessa forma, a dessacralização da natureza acontece por meio da ausência do sagrado e através da presença do profano. O sagrado é justamente o oposto do profano. O sagrado simboliza o ritual repetitivo que vai além do comum, aponta um acontecimento marcado pelo mítico.


Portanto, alguns atos que eram visto como sagrado passou a ser visto como profano. Entende-se por profano aquilo que não possui significado religioso. 

Filosofia Política: O Pensamento Contratualista de John Locke e Marx

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

A proposta Contratualista de John Locke, sobre a necessidade do Estado em relação a autoridade legítima se dá através do contrato social.

Para ele, o Estado é necessário para que possa ser estabelecido a ordem. Sua autoridade é legítima porque para Lock, a autoridade dada ao Estado é consequência da vontade da maioria dos cidadãos.

Este teórico percebe os meios que impossibilitam o surgimento da tirania da maioria de acordo com seu modelo de democracia representativa estabelecendo limites e restrições a autoridade da maioria. Com a criação dos corpos deliberativos e representativos que serão abertos a participação popular.

Já Marx era extremamente humanista e preocupado com o futuro do homem. Para ele, a religião era o ópio do povo. Ele defendia que o estado era um tipo de dominação burguesa. Dessa forma, a relação existente entre trabalhador e empregador era uma relação de opressão por parte do empregador. O trabalhador vendia sua força de trabalho. Também, era defendido por este filósofo, a ideia de que a religião era o suspiro do oprimido. Será que este pensamento surgiu devido ao fato de que a religião era fortemente ligada ao Estado? Penso que sim!


Para Marx, o que marca a modernidade é uma frequente processo de racionalização. Nesse novo processo a economia e a política ganham um enfoque especial. Ele identificou a ocorrência da perda do sentido e a perda da liberdade.

As quatro definições de metafísica de Aristóteles comparadas com a proposta metafísica de Platão

Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Na filosofia de Aristóteles encontramos quatro definições, a saber:

Como em ciência investigativa e reflexiva dos princípios e das primeiras causas, subdividida em causa material, formal, eficiente e final.

Como ciência que questiona o ente enquanto aquilo do qual ele é constituído, ou seja, o ser do ente.

Como ciência que investiga as substâncias. Aristóteles ainda em metafísica fala da ciência que investiga o supra sensível, ou seja, aquela que excede a percepção física e empírica do objeto.

Por outro lado, as ideias de Platão são o que há de mais real. São os princípios supremos de toda realidade que contém as formas sensíveis. Ele atribui as suas ideias ao estatuto das realidades transcendente. Platão, trata de um mundo ideal e do mundo real. Para ele, o mundo ideal, ou seja, o universo das ideias é um mundo perfeito; Já o mundo real, ou seja, o mundo material. É o mundo das imperfeições.


Aristóteles aceita a navegação platônica. No entanto, ele não reforça o pensamento platônico em relação ao mundo das ideias. 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Crítica das éticas dos deveres prima facie as propostas deontológicas quanto as consequencialistas

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Introduz numa primeira instância, como pressuposto a boa vontade. Uma ação praticada por dever deve ter o seu dever moral, não no próximo que como ela se quer atingir, mas na máxima que a determina; não depende portanto da realidade do objeto da ação, mas somente do princípio do querer segundo o qual a ação, abstraindo de todos os objetos da faculdade de desejar, foi praticada.

As vantagens e os problemas inerentes a Ética Utilitarista e seus principais pressupostos filosóficos

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Para o Utilitarismo, o que importa é a felicidade. Entende-se por felicidade ausência de dor e prazer; e por infelicidade a privação do prazer. Dessa forma os fins justifica os meios. Esta doutrina privilegia a maioria.

Por outro lado, nem sempre, é bom decidir pela maioria, mas sim, observar a qualidade desta maioria.

Segundo a doutrina Utilitarista, precisamos de maximalizar aquilo que é bom. Para que saibamos se a nossa ação foi boa, precisamos medir a consequência de tal ato.


No entanto, entre tantas vantagens oriunda do Utilitarismo, também é visível uma grande falha: privilegiar o qualitativo em detrimento ao quantitativo. O Utilitarismo por não considerar a minoria, pode cometer injustiças por desprezar a qualidade, considerando apenas a maioria.

O Giro Pragmático da Filosofia Alemã

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

O Giro Pragmático da Filosofia Alemã tem como um de seus personagens principais Wittgenstein. Ele é de alta importância para a Filosofia da Linguagem. Este escreveu importantes obras como “O Tratactus e as Investigações Filosóficas”. 

A diferença entre essas duas obras são: uma ele trata a linguagem como uma questão fenomenológica e na outra como uma atividade mais simples, ou seja, a linguagem cotidiana.

Outro fato importante é a Escola de Oxford, ela compreendia que a descrição da realidade é apenas uma das funções para as quais nos servimos da linguagem, esta privilegiou a análise filosófica a partir da linguagem comum. Seus principais pensadores foram: Gilberto Ryle, John Austin, Paul Grice e Peter Strawson.

Já em relação aos problemas da verdade, Habermas buscou solucioná-los através de um esquema pragmático. Ele tenta nos mostrar que as teorias clássicas da verdade não conseguem resolver os problemas associados com os conceitos de verdade. Para Habermas, a verdade é uma pretensão da validade que anexamos aos atos da fala constatativos.

Assim, o giro pragmático da Filosofia Alemã trouxe importantes contribuições para a reflexão sobre a linguagem e a verdade, destacando a importância de considerar não apenas a lógica formal, mas também o uso prático e social da linguagem. A influência de Wittgenstein e da Escola de Oxford, juntamente com as ideias de Habermas, marcam um movimento significativo na filosofia contemporânea, que busca compreender e explorar as complexidades da linguagem e da comunicação humana.

As relações entre as questões lógicas, epistemológicas e positivismo

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

As questões lógicas e epistemológicas se relacionam por meio da busca da verdade. Esta verdade é buscada através da lógica, ou seja, da matemática, visando chegar ao conhecimento.

O Filósofo Putnam, é um dos principais filósofos americano. Seus estudos foram voltados para a relação mente-corpo, o seu debate se concentrou no realismo metafísico, que resultou em outro debate, o realismo interno.

Através da influência do positivismo, hoje temos várias áreas de estudo voltado para as ciências humanas, tais como: Sociologia, Antropologia e Psicologia. Pode –se afirmar que foi através do positivismo que seu deu o desenvolvimento científico existente hoje.

Essas áreas de estudo buscam compreender a complexidade da mente humana, das interações sociais e das diferentes culturas, utilizando métodos rigorosos de investigação e análise. A influência do positivismo nessas disciplinas contribuiu para a busca por uma verdade baseada em evidências empíricas e observáveis, fortalecendo assim o conhecimento científico. 

Dessa forma, a relação entre questões lógicas, epistemológicas e o desenvolvimento das ciências humanas evidencia a importância de se buscar a verdade por meio da lógica e do método científico. A busca pela verdade, embasada na racionalidade e na investigação sistemática, é essencial para o avanço do conhecimento e para a compreensão mais profunda do mundo que nos cerca.


Análise, interpretação e definição do fundacionismo clássico e as principais objeções

Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Sabe-se que o conhecimento se dá através da crença, verdade e justificação, ou seja, a repartição tripartite.

Há uma categoria de crenças sobre as quais temos conhecimentos seguro, chamadas de crenças fundacionais, ou crenças de base, em relação à interpretação dos fenômenos naturais.

Portanto, a forma clássica de fundacionismo baseia-se na afirmação de J. Locke, que diz que todo o nosso conhecimento deriva de nossa experiência sensorial, isto é, experiência imediata.

E, nesse contexto, que se constrói um território metafísico e epistemológico, a partir do método, significa dizer que a justificação da crença se dá em conformidade com as regras ou critérios de conhecimentos. Percebe-se portanto, que pela justificação, a teoria do conhecimento busca a universalidade de suas proposições, a partir da necessidade lógica inerente a matemática, à geometria e à lógica.

O conhecimento se apresenta como um campo demarcado de investigação, possibilitando assim, sua autonomia em relação a outros modos de investigação.

O universo do conhecimento, por conseguinte, se apresenta na ordem lógico-filosófico das razões. Assim, merece destaque, nas ordens das razões, a investigação do abstrato para o concreto. 

Isso significa que, ao buscar o conhecimento, partimos de conceitos e ideias mais abstratas para chegar a conclusões mais concretas e palpáveis. É um processo que exige raciocínio lógico, análise crítica e justificação argumentativa para sustentar as nossas crenças e verdades. 

Portanto, o conhecimento é uma busca constante por compreender o mundo ao nosso redor, baseado em fundamentos sólidos e justificados. É por meio da crença, verdade e justificação que podemos construir um conhecimento sólido e confiável, sendo esta a base da repartição tripartite do conhecimento.

Razão e Fé: A Filosofia de Santo Tomás de Aquino e Santo Agostinho

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Santo Tomás de Aquino, seguidor da filosofia aristotélica defende que a razão e a fé são áreas de conhecimentos diferentes. Entretanto, uma completa a outra, de forma que estes dois conhecimentos nos permitem alcançar o equilíbrio. 
Assim, é preciso que façamos a experiência de Deus, quanto mais experiência, mais conhecimento. Para Ele nós somos instrumentos para a manifestação de Deus.

Por outro lado, Santo Agostinho, platonista, defende a ideia do “crer para entender”, assim, ele não valoriza a experiência. Para Santo Agostinho, razão e fé estão juntas, portanto, na perspectiva agostiniana, tratados filosóficos e teológicos não podem ser tratados separados.

Santo Tomás de Aquino, um dos grandes pensadores da Idade Média, e Santo Agostinho, um dos pais da Igreja Católica, possuem visões diferentes sobre a relação entre razão e fé. Enquanto Santo Tomás de Aquino defende a separação entre essas duas esferas de conhecimento, Santo Agostinho acredita na interação e complementaridade entre elas. 

Para Santo Tomás de Aquino, a razão e a fé são diferentes formas de conhecimento que se complementam. Ele acreditava que a razão poderia nos levar a certos conhecimentos sobre o mundo material e intelectual, enquanto a fé nos possibilitaria alcançar a verdade sobre Deus e a salvação. Segundo Aquino, a razão é capaz de nos levar até certo ponto, mas a fé é necessária para completar nosso entendimento sobre as verdades divinas. Aquino, fortemente influenciado pela filosofia aristotélica, acreditava que a razão poderia ser utilizada para compreender a natureza e as leis do universo, enquanto a fé era necessária para aceitarmos as verdades reveladas por Deus. Para ele, a união entre razão e fé nos permite alcançar um conhecimento mais completo e profundo sobre o mundo e sobre Deus. 

Por outro lado, Santo Agostinho, influenciado pelo platonismo, defendia a ideia do "crer para entender". Para Agostinho, a fé precede a razão, pois é através da fé que somos capazes de chegar a um entendimento mais profundo sobre as verdades divinas. Ele acreditava que a fé era o ponto de partida para o conhecimento, e que apenas através dela poderíamos alcançar a verdade última sobre Deus e a salvação. Agostinho enfatizava a importância da graça divina na busca pela verdade, e acreditava que a razão só poderia nos levar até certo ponto, sendo a fé necessária para nos guiar além das limitações da razão humana. Para ele, a razão e a fé não podem ser separadas, pois ambas são essenciais para uma compreensão verdadeira e profunda das verdades divinas. 

Apesar das diferenças em suas abordagens, tanto Santo Tomás de Aquino quanto Santo Agostinho concordavam que a razão e a fé são essenciais para a busca do conhecimento e da verdade. Enquanto Aquino valorizava a complementaridade entre essas duas formas de conhecimento, Agostinho destacava a importância da primazia da fé na busca pela verdade divina. 

Em resumo, a filosofia de Santo Tomás de Aquino e Santo Agostinho nos ensina que a razão e a fé são essenciais para uma compreensão plena das verdades divinas. Ambos os pensadores nos deixaram um legado filosófico e teológico rico em insights sobre a relação entre razão e fé, e sobre a importância de ambas na busca pelo conhecimento e pela verdade.

sábado, 20 de junho de 2015

Educação para uma Sociedade Próspera: Construindo um Futuro Melhor para Todos

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Entende-se que a Constituição Federal Brasileira avança para a garantia do direito à vida e dignidade para todos. Contraditoriamente, percebe-se uma forte desigualdade social que gera um grande desrespeito à lei e a vida. Será que isso acontece por que a educação não tem alcançado sua finalidade? Será que a existência de tantas corrupções no Brasil se dá devido à falta de ensino de ética e respeito aos cidadãos as crianças em idade escolar que futuramente serão os representantes da classe política de nosso país? Então, quem queremos educar? Para que sociedade?  

Queremos educar todos os que são sedentos de conhecimentos, os que lutam pelos seus direitos, os buscam na educação princípios para nortearem suas vidas.

No entanto, penso que precisa-se urgentemente reeducar, reconstruir na mente da elite dominante-governantes brasileira, pensamentos de respeito ao cidadão, igualdade de direitos, princípios éticos e morais, valores de honestidade para que não levem o Brasil a viver a crise econômica, ética, política e moral. Um país de elite corrompida e gananciosa, onde o limite da ambição é o infinito levam a miséria e por conseguinte, ao descrédito.

Portanto, queremos educar pessoas para uma sociedade mais desenvolvida economicamente e socialmente. Para isso, é preciso curar o câncer da corrupção, da falta de respeito ao próximo, da ausência de desenvolvimento de pensamento crítico em relação a realidade que o cercam. Queremos uma sociedade mais justa, ética, reflexiva, crítica, democrática e participativa.

Para isso, é fundamental que a educação tenha um papel central na formação dos cidadãos, desde a mais tenra idade. É necessário que sejam ensinados valores como ética, respeito, responsabilidade, solidariedade e justiça. Além disso, é imprescindível que a educação promova o desenvolvimento do pensamento crítico e da capacidade de reflexão, para que os indivíduos se tornem mais conscientes de seus direitos e deveres na sociedade. 

A educação deve ser um instrumento de transformação social, capaz de promover a igualdade de oportunidades e de combater as desigualdades existentes. É através dela que podemos construir uma sociedade mais justa, onde todos tenham acesso à educação de qualidade, ao trabalho digno, à saúde, à moradia e a todos os direitos previstos na Constituição. 

Portanto, a educação não pode ser vista apenas como um processo de transmissão de conhecimentos, mas sim como um meio de formação de cidadãos conscientes, críticos e atuantes, capazes de contribuir para a construção de um país melhor e mais justo para todos. É preciso investir na educação e na formação de valores éticos e morais, para que possamos construir uma sociedade mais humana, solidária e igualitária.

Para Além da Verdade: Um Estudo Comparativo entre Nietzsche e Foucault

Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Nietzsche foi totalmente contra a verdade existente de sua época, de modo especial, as verdades metafísicas, voltadas para a doutrina do cristianismo. Certa vez, Nietzsche estas afirmações: “O evangelho morreu na cruz. A pior desgraça da humanidade é o cristianismo”. Estas são apenas algumas de suas citações onde é demonstrado sua indignação com as verdades existentes. Será que ele tinha razão para tantas inquietações?

Penso que sim, pois acredito que a concepção de verdade onde se divide as classes em pastores e ovelhas, talvez, seja interessante para quem pastoreia, mas não identifico vantagens para os pastoreados.

Nietzsche, o homem dinamite, como ele se identificou, lançou uma nova concepção de verdade, onde coloca-se o homem como sujeito responsável pela suas conquistas. Para ele, o homem pode ser um super-homem, daí a ideia do além-homem.

Já Foucault, defende que as sociedades modernas apresentam uma nova organização de poder que se desenvolveu de fato, a partir do século XVIII. Nessa nova organização, o poder não se encontra apenas no setor político e nas suas formas de repressão, pois esta disseminando pelos vários âmbitos da vida social, resumindo este problema, ela chamou de sociedade disciplinar.

Em resumo, Nietzsche questionou as verdades estabelecidas e propôs uma nova concepção de verdade em que o homem é responsável por suas conquistas. Defendeu a ideia do super-homem e criticou o cristianismo como a pior desgraça da humanidade. Por outro lado, Foucault analisou as sociedades modernas e identificou uma nova organização de poder disseminada em vários âmbitos da vida social, denominada de sociedade disciplinar. Ambos os filósofos questionaram as estruturas de poder e verdade existentes em suas respectivas épocas.

O conceito do jogo da linguagem e suas implicações para a filosofia

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Na história da filosofia da linguagem, depara-se com vários filósofos importantes. Entretanto, o filósofo Wittgenstein é um dos mais importantes nesta corrente de pensamento. Será por quê? Quais foram as suas contribuições? Quais suas obras mais importantes? O que elas nos ensina?

Para tanto, entende-se que o jogo da linguagem foi digerido através do papel que os jogos da linguagem desempenham como elos semânticos entre a linguagem e a realidade.

No 1º Wittgenstein era visado uma linguagem fenomenológicos; Já no 2º Wittgenstein está voltado para uma linguagem mais cotidiana em uma concepção mais fisicalista da linguagem.

Este filósofo é de uma importância grande para a filosofia da linguagem. Suas principais obras são Tratactus e as Investigações Filosóficas, esta merecem destaque. Elas funcionam como uma terapia, sendo que uma funciona como escada, que depois de utilizada pode ser descartada; E a outra como uma orientação para a vida sócio-prática.

Para ele, questões de metafísica não deve ser dito, assim Deus é silêncio e é neste silêncio que Ele se revela.

Assim como um jogo, a linguagem possui regras constitutivas, as regras da gramática. Portanto, aprendendo o significado das palavras e como utilizá-las, do mesmo modo se aprende jogar xadrez, não pela associação de peças e objetos, mas sim, pelo aprendizado dos movimentos possíveis para tais peças. Assim, como no caso dos jogos, os lances disponíveis dependem da situação e para cada lance, certas reações serão inteligíveis, ao passo que outras serão respeitadas.

Filosofia em Ação: Construindo Conhecimento Crítico e Colaborativo

Autor: Ademilson Marques de Oliveira 

Penso que uma prática docente eficaz em filosofia deve ser qualitativa e envolver a participação democrática dos alunos. É essencial que todos os envolvidos no processo educativo contribuam na definição dos planejamentos e planos de aula. A integração da filosofia com outras disciplinas é fundamental. Ela pode auxiliar os alunos na aquisição de conhecimentos diversos, já que a filosofia estimula uma visão crítica. Isso faz com que o sujeito questione e não aceite as coisas de forma passiva.

Dessa forma, o aluno ao fazer perguntas investigativas, ou seja, perguntas filosóficas, busca o alcance de competências e habilidades para as práticas necessárias para o seu meio social. A prática docente em filosofia deve ser pautada pela participação democrática dos alunos, de forma a promover um ambiente de aprendizado colaborativo e crítico. A participação dos alunos no processo educativo, desde a definição dos planejamentos e planos de aula, é fundamental para estimular o pensamento reflexivo e a construção coletiva do conhecimento. 

Quando os alunos são convidados a participar ativamente da construção do conhecimento, através da discussão de ideias e da reflexão sobre temas filosóficos, eles se tornam agentes ativos do seu próprio aprendizado. A participação democrática dos alunos no planejamento das aulas permite que eles expressem suas opiniões, dúvidas e interesses, contribuindo para tornar o ensino mais relevante e significativo para eles. Além disso, a participação dos alunos na definição dos planejamentos e planos de aula permite que o professor leve em consideração as necessidades e expectativas dos estudantes, adaptando o conteúdo e a metodologia de ensino de acordo com o perfil da turma. 

Dessa forma, a prática docente em filosofia se torna mais flexível e adaptável às particularidades dos alunos, promovendo um ambiente de aprendizado mais inclusivo e democrático. A filosofia, enquanto disciplina que estimula o pensamento crítico e reflexivo, é fundamental para o desenvolvimento das habilidades cognitivas e sociais dos alunos. Através da discussão de questões filosóficas, os estudantes são desafiados a pensar de forma mais abrangente e a questionar as verdades estabelecidas, desenvolvendo assim sua capacidade de argumentação e análise. 

A interdisciplinaridade é outro aspecto importante a ser considerado na prática docente em filosofia. A filosofia não deve ser ensinada de forma isolada, mas sim integrada às outras disciplinas, de forma a contextualizar os conceitos filosóficos e relacioná-los com outras áreas do conhecimento. Dessa forma, os alunos são estimulados a fazer conexões entre diferentes saberes, ampliando sua compreensão do mundo e desenvolvendo uma visão mais abrangente e crítica. 

A participação dos alunos na definição dos planejamentos e planos de aula em filosofia também contribui para a formação de cidadãos mais engajados e participativos. Ao criar um ambiente de aprendizado democrático e colaborativo, os alunos são estimulados a desenvolver sua capacidade de argumentação, diálogo e respeito às diferenças, habilidades essenciais para uma convivência harmoniosa e democrática na sociedade. 

Portanto, uma boa prática docente em filosofia se dá através da participação dos alunos de forma democrática, pois isso promove um ambiente de aprendizado mais significativo, colaborativo e inclusivo. Ao envolver os alunos na definição dos planejamentos e planos de aula, o professor estimula o pensamento crítico, a reflexão e a construção coletiva do conhecimento, contribuindo para a formação de cidadãos mais conscientes, engajados e participativos. A filosofia, quando integrada de forma interdisciplinar e participativa, tem o poder de transformar não apenas a forma como os alunos aprendem, mas também a forma como eles se relacionam com o mundo e com os outros.


Refletindo juntos: a importância do diálogo entre aluno e professor na construção do pensamento crítico

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Será quando que o ser humano começa a ser capaz de pensar? É possível desenvolver intelectuais sem permitir o diálogo entre o aluno e professor? Então, é importante dar voz ao aluno em sala de aula? 

É fundamental compreender que o ser humano começa a pensar desde o seu nascimento. No entanto, o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo ocorre ao longo da vida, sendo influenciado por diversos fatores, como a educação, o ambiente em que se está inserido e as experiências vividas. 

A interação entre aluno e professor é essencial para o desenvolvimento intelectual do indivíduo. O diálogo constante permite que o aluno expresse suas ideias, questionamentos e dúvidas, contribuindo para a construção do conhecimento de forma mais significativa. Quando o aluno se sente parte do processo de aprendizagem e tem sua voz valorizada, ele se torna mais engajado e motivado a participar ativamente das aulas. Por isso, é importante dar voz ao aluno em sala de aula, principalmente nas disciplinas que estimulam o pensamento crítico, como a filosofia. 

A filosofia é uma área do conhecimento que promove a reflexão sobre questões fundamentais da existência humana, incentivando o pensamento autônomo e a busca por respostas para as grandes questões do ser humano. Ao permitir que o aluno participe ativamente das discussões filosóficas, ele desenvolve habilidades essenciais, como a capacidade de argumentação, a análise crítica de ideias e a defesa de pontos de vista. Além disso, o diálogo filosófico estimula a empatia, o respeito pela diversidade de opiniões e a tolerância diante das diferenças. 

A filosofia infantil tem ganhado destaque nos últimos anos, pois reconhece a importância de estimular o pensamento filosófico desde a infância. Essa abordagem busca promover o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças, por meio de atividades que estimulam a reflexão, o questionamento e a criatividade. Ao introduzir a filosofia na educação infantil, as crianças são incentivadas a pensar de forma crítica, a formular perguntas complexas e a buscar soluções para os problemas do cotidiano.

 Dessa forma, elas desenvolvem habilidades essenciais para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e solidária. Portanto, o diálogo entre aluno e professor é fundamental para o desenvolvimento intelectual dos indivíduos, especialmente quando se trata de disciplinas que estimulam o pensamento crítico, como a filosofia. 

Ao dar voz ao aluno em sala de aula, permitindo que ele expresse suas ideias e opiniões, estamos contribuindo para a formação de cidadãos mais conscientes, participativos e capazes de enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. A educação deve ser um processo colaborativo, onde o diálogo e a escuta ativa são ferramentas essenciais para a construção do conhecimento e o desenvolvimento pessoal e social.

Atualmente, existem especializações em filosofia infantil que evidenciam a importância de estimular o desenvolvimento do pensamento das crianças desde a alfabetização. Acredito que a educação deve ser uma troca de ideias entre professor e aluno. Acredito que, desde que as crianças começam a se comunicar, elas devem ter oportunidade de expressar suas ideias e serem respeitadas. 

É fundamental que a voz das crianças seja ouvida e considerada em todas as disciplinas, especialmente nas aulas de filosofia, onde se aprende filosofando através do diálogo e reflexão. Essa abordagem educativa, que remonta à Grécia Antiga com Sócrates e o método da maiêutica, é essencial para o desenvolvimento intelectual e crítico dos alunos.

A distinção entre ética e moral em Hegel

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Para Hegel, a ética está ligada as instituições políticas. É no meio público que o sujeito se insere em um conjunto de obrigações. Já em relação a moral, ele fala que, neste caso, o cidadão está incumbido de dever. Para ele, a moral aparece como lei, determinando o que pode e o que não pode ser feito pelo sujeito. Logo, a noção de eticidade em Hegel implica no conjunto de instituições sociais e políticas que unicamente pode assegurar a efetivação do bem, segundo um acordo público que lhe dão os membros de uma comunidade política. 

A distinção entre ética e moral é um tema central na filosofia de Hegel. Enquanto muitas vezes usados como sinônimos, para o filósofo alemão esses dois conceitos possuem significados distintos e complementares. Para compreender essa distinção, é necessário mergulhar no pensamento hegeliano e explorar os pontos de convergência e divergência entre ética e moral. 

Em primeiro lugar, é importante destacar que Hegel considera a ética como algo que está ligado às instituições políticas, ou seja, às comunidades. Para ele, a ética não se limita apenas ao indivíduo, mas está inserida em um contexto mais amplo, que envolve as relações sociais, as normas e os valores compartilhados por um grupo de pessoas. É no meio público, onde as interações entre os indivíduos se desenvolvem, que a ética se manifesta. 

Por outro lado, a moral, segundo Hegel, está relacionada ao dever. Neste caso, o cidadão é incumbido de seguir determinadas normas e princípios que regem o seu comportamento. Para o filósofo, a moral aparece como uma lei, que determina o que é certo e o que é errado, o que pode e o que não pode ser feito pelo sujeito. Assim, a moral se apresenta como um conjunto de regras que orientam as ações dos indivíduos, pautadas em princípios universais e inquestionáveis. 

Essa distinção entre ética e moral é fundamental para a compreensão da noção de eticidade em Hegel. Para o filósofo, a eticidade implica no conjunto de instituições sociais e políticas que são responsáveis por assegurar a efetivação do bem comum. É por meio do acordo público dos membros de uma comunidade política que a ética se concretiza, garantindo a harmonia e a justiça nas relações sociais. 

É importante ressaltar que, para Hegel, a ética e a moral não se excluem, mas se complementam. Enquanto a ética está mais relacionada às questões coletivas, às instituições e aos valores compartilhados pela sociedade, a moral se refere às normas e deveres individuais. Ambas têm um papel essencial na formação da consciência ética dos cidadãos, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e ética. Além disso, Hegel também destaca a importância da liberdade na discussão entre ética e moral. 

Para o filósofo, a liberdade é um elemento essencial na busca pelo bem comum e pela realização ética do sujeito. Através do exercício da liberdade, os indivíduos podem agir de acordo com suas convicções éticas e morais, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. 

Em resumo, a distinção entre ética e moral em Hegel está relacionada às esferas coletiva e individual da vida humana. Enquanto a ética se refere às instituições políticas e sociais que regem as relações entre os membros de uma comunidade, a moral está ligada aos deveres e responsabilidades individuais. Ambas são fundamentais para a construção de uma sociedade justa e ética, onde o bem comum e a liberdade são valores essenciais. 

Portanto, ao refletir sobre a distinção entre ética e moral em Hegel, é possível compreender a importância do diálogo entre o público e o privado, o coletivo e o individual, na busca pela realização ética do sujeito e da sociedade como um todo. Hegel nos convida a pensar de forma mais ampla e profunda sobre as questões éticas e morais que permeiam as nossas vidas, contribuindo para uma reflexão mais consciente e responsável sobre as nossas ações e escolhas.

AS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E DE APRENDIZAGEM EM PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA

Resumo : Este estudo relaciona a teoria construtivista de Jean Piaget com a aplicação das Tecnologias Educacionais Digitais (TEDs) nos proce...