domingo, 5 de novembro de 2017

O uso da internet na educação

                                       Autor: Ademilson Marques de Oliveira


Na atualidade depara-se um forte progresso do uso da internet na educação. Mas quando que ela chegou às escolas? Qual sua finalidade? Suas vantagens? E desvantagens?

Segundo a historiografia, quem usou primeiramente a internet foram os militares. Entretanto, foi com rapidez que este instrumento se tornou necessário em diversos tipos de comunicação. Neste contexto, chegou às escolas, por volta da metade dos anos 90.

Vale ressaltar que umas das principais finalidades da internet na educação, são: tornar a informação mais democrática; possibilitar o acesso das pessoas em instituições de ensino, ainda que distantes geograficamente; flexibilizar horários de estudo, diminuir custeios, facilitar a conecção, interação e a colaboração entres os protagonistas do processo de ensino e aprendizagem, etc.

A internet é uma das grandes invenções do homem. Sua presença nos ambientes educacionais elevou os alunos ao status de coautores da busca da informação e o professor, neste caso, deve ter uma postura de mediador da aprendizagem, visando a aquisição do conhecimento.

Dessa forma, os discentes de hoje podem usufruir do aprendizado colaborativo, tendência da contemporaneidade. Isso é visível no YouTube, Blogs, WebQuest, Webconferência, no cursos em EaD, ou seja, em uma diversidade de tecnologias da informação e comunicação.

Por outro lado, talvez, há também alguns pontos negativos, como exemplos: na seleção de produtos de má qualidade. Para José Monoel Moran: Há informações demais e conhecimento de menos no uso da Internet na educação. E há uma certa confusão entre informação e conhecimento”. De fato, temos muitos bancos de dados a um toque do dedo. Então, para que gastar energias da mente pra ficar sabendo de coisas? 

Entende-se que na informação, os dados são organizados dentro de uma lógica, ou seja, de um código, em fim, de uma estrutura determinada. “Conhecer é integrar a informação no nosso referencial, no nosso paradigma, apropriando-a, tornando-a significativa para nós. O conhecimento não se passa, o conhecimento se cria, constrói-se”.


Fonte:


http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2290


http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19651997000200006

Quais são os modelos de computadores mais comum neste ano de 2017?

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Segundo pesquisa realizada, por meio da internet, na atualidade, no mercado encontram-se diversas marcas por empresas conceituadas, tais como: HP, Lenovo, Semp Toshiba e Dell. Mas, será que interessante comprar uma dessas máquinas ou adquirir o computador em lojas ou por técnicos que oferecem este tipo de produto.

“Os desktops de marcas conceituadas são projetados por engenheiros especializados, que combinam as peças do computador de forma que este obtenha o máximo de desempenho aliado a um custo aceitável. Assim, geralmente não é preciso se preocupar com aquecimento do processador, por exemplo, já que o interior do computador é devidamente ventilado. Por causa destas características, estas máquinas tendem a ter menos problemas do que os computadores montados indiscriminadamente em lojas. Ainda há o fato de o suporte destas empresas, em geral, ser eficiente”.

Vale ressaltar a importância dos processadores, visto que ele é o “cérebro” da máquina. Ele também é um dos itens que mais influenciam no desempenho. Portanto, ao escolher um processador, é bom que se observe suas necessidades necessárias de uso no computador. Para execução de vídeo e áudio, acesso a internet, jogos leves e programas de escritório, não precisa de um processador topo de linha. Dessa forma, um processador secundário, de menor custo, com desempenho menor, é suficiente.

Porém, caso a finalidade da máquina seja para rodar jogos pesados, softwares para CAD/CAM (produção gráfica), nestes casos, aconselhável adquirir um processador mais forte, por exemplo: Core i3, Core i5 ou Core i7 da Intel, ou Phenom II, Phenom X3 ou Phenom X4 da AMD. Naturalmente estes são mais caros do que os básicos, pois são mais rápidos e potentes. Afinal, a melhor coisa, independente do modelo desejado, é recomendável buscar informações sobre suas características para fazer uma boa aquisição.

Fonte
https://www.infowester.com/dicascomprapc.php - Acessado em 20/09/2017

TEORIAS DA PSICOLOGIA DAS APRENDIZAGENS


INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 

PÓS-GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO 


ALUNOS:

ADEMILSON MARQUES DE OLIVEIRA
LINDOMAR TONINI 
LOHAYNNE GOMES MELLO 
LUANA BERGER 
MELISSA RONCETE


Trabalho apresentado às disciplinas de Introdução à Informática: Computador Ferramenta e Teorias da Aprendizagem e Docência no Contexto Digital, do Curso de Pós graduação em Informática na Educação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Espírito Santo, como requisito parcial para  aprovação nas disciplinas.

Para acessar está pesquisa completa, clique em: EU QUERO APRENDER MAIS!


Será como está sendo a postura do mestre na contemporaneidade?

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Segunda a historiografia, desde a antiguidade já se deparava com estas posturas de mestrias, tanto a do mestre instrutor como a do mestre emancipador. Será como está sendo a postura do mestre na contemporaneidade?

A pedagogia dos Sofistas estava voltada para o modelo do mestre instrutor, ou seja, o modelo de educação tradicional, bastante presente em grande parte de nossas escolas, em pleno século XXI. O mestre instrutor é o “dono do saber”; Já o mestre emancipador, proposto por Joseph Jacotot, encaminha os alunos para utilizar sua própria inteligência. Inclusive, ele critica Sócrates, assinalando que ele não propôs a partir do seu método, uma emancipação intelectual. Embora, Sócrates tenha revolucionado o ensino na sua época. Fato que levou a perder a própria vida, ao ser condenado a tomar cicuta.

Vale ressaltar algumas posturas do mestre instrutor, tais como: cumprir obrigações. Assume a função de transmissor e reprodutor de conhecimentos, exigindo de seus alunos o adestramento e a domesticação. Ele busca as competências técnica, teórica e a inteligência cognitiva. Ele é o centro do saber.

Por outro lado, o mestre emancipador compreende que o aluno está em lugar de igualdade, no processo educativo. Que aluno pode inclusive aprender sem mestre. Neste contexto, o aprendiz aprende pela tensão de seu próprio desejo.

Umas das características do mestre emancipador é buscar além das competências técnica e teórica, é valorizar principalmente, as competências éticas e estéticas, as inteligências cognitivas, intuitiva e emocional. Esse tipo de mestre problematiza conteúdos para que os aprendizes reflitam e compreendam criticamente.

Portanto, o modo de ensinar do mestre instrutor está entrelaçado com o modelo educacional tradicional, onde se apresentava como um juiz da explicação, onde se decretava o inicio do ato do aprender, do outro. Já o mestre emancipador se apresenta com um modo de valoração dos saberes de todos os envolvidos no processo educativo. Os alunos tem uma participação ativa neste processo.

Vale ressaltar que estas duas posturas estão presente nos ambientes educacionais, embora, talvez, não há muito espaço para a didática do mestre instrutor. O mundo mudou. A sociedade mudou. Os alunos mudaram. Da mesma forma, a relação de ensino e aprendizagem precisa de ser repensada. É necessário de que a gestão do conhecimento, da aprendizagem seja radicalmente democrática. Assim, a contemporaneidade busca incansavelmente por mestres emancipadores.

A postura do mestre na contemporâneidade

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

A contemporaneidade nos convida a repensar a prática docente. Neste sentido, será qual postura deve ter o “Mestre Contemporâneo”?

Pensar a educação na sociedade da informação, no século, exige considerar um leque de aspectos relativos às tecnologias de informação e comunicação, a começar pelo papel que elas desempenham na construção de uma sociedade que tenha como umas das prioridades principais a inclusão e a justiça social.

Neste contexto, enumeram-se algumas ferramentas que podem ser consideradas como recurso de aprendizagem, que colaboram bastante no processo de ensino e aprendizagem, muito utilizado na EAD, que são: Wiki, Blog, Chat, Fórum, You Tube, Vídeo Aula , Web conferencia, entre outras.

Estas ferramentas colaboram para a democratização do ensino, e para a fomentação de uma educação emancipadora, onde o mestre encaminha o aluno para utilizar sua própria inteligência.

Dessa forma, o mestre contemporâneo, deve buscar superar o modelo representado na configuração tradicional, onde o centro do saber é o professor; e passar a entender o que centro do conhecimento está ligado a todos os envolvidos no processo educativo. Assim, consideram-se como agentes ativos neste caminho: alunos, professores, pedagogos, coordenadores, tutores, enfim, toda a comunidade escolar.

Portanto, espera-se que o mestre contemporâneo trate o aluno em pé de igualdade. Neste contexto, o docente é um mediador, facilitador, incentivador, e motivador.

Na atualidade percebe-se a necessidade de aumentar o número de recursos tecnológicos na escola, em especial de computadores, para que os mesmo sejam utilizados para fins pedagógicos. Além de desenvolver e fomentar políticas de formação continuada, destinada aos profissionais de educação, visando ofertar uma educação de excelência, aos que buscam por ela. Neste processo, vale ressaltar, a necessidade de respeito mútuo, e considerar que o desenvolvimento da aprendizagem se dá por meio do diálogo, respeito e pelo encantamento por busca de conhecimentos. Vale ressaltar a importância do uso da Informática na Educação, ou seja, as novas tecnologias, como recursos pedagógicos.

Qual a relação apresentado por Sócrates, com a postura do professor ou tutor EaD?

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

A Relação entre educação e tecnologia não é recente. Desde os primeiros desenhos elaborados com fins comunicacionais, a tecnologia vem se desenvolvendo de forma constante.
Segundo a fala da professora Cláudia Murta, "a reflexão sobre o paradoxo pode nos trazer elementos para abordarmos a metodologia EaD, na medida em que tal metodologia apresenta uma proposta educativa que se afasta daquela contemplada no ensino tradicional. Na EaD, o professor assume uma postura diferenciada. Uma das funções desse tipo de professor é de não entrar em relação com o aluno, como aquele que possui o saber".
É importante recordar que a educação a distância ocorre já a séculos. Talvez, até esteja equivocado, mas este modo de educar pode ter começado com o Apóstolo Paulo, pois este escrevia cartas para diversas comunidades, visando levar conhecimento a vários grupos de população.
Vale ressaltar que para a historiografia, a ordem cronológica do progresso das tecnologias são: escrita, rádio, televisão, computador e internet.
Na atualidade percebe-se a necessidade de aumentar o número de recursos tecnológicos na escola, em especial de computadores, para que os mesmo sejam utilizados para fins pedagógicos, visando a fomentação de ensino e aprendizagem. O mundo mudou. A sociedade mudou. Os alunos mudaram. O método de ensinar também tem que mudar. Não se pode estar no século XXI, e ao mesmo tempo seguir o modelo do século XX. Aparentemente os alunos não suportam mais o modelo de ensino tradicional.
É importante ter consciência que ao pensar a educação na sociedade da informação exige considerar um leque de aspectos relativos ao universo digital, a começar pelo papel que ele desempenha na construção de uma sociedade que tenha, como umas das prioridades principais a inclusão e a justiça social.
Neste contexto, enumera-se algumas ferramentas que podem ser consideradas como recurso virtual de aprendizagem, que colaboram para potencializar o EaD, que são: Wiki, Blog, Chat, Forum, You Tube, vídeo aula, entre outras. Estas ferramentas colaboram para a democratização de ensino. Ainda estimulam o desenvolvimento de competências e habilidades, no ensino a distância, bem como, na modalidade semipresencial.

A postura do Mestre na Antiguidade Clássica

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Segundo a historiografia, a História da Filosofia e a da Educação andam entrelaçadas. Neste contexto, depara-se na Grécia Antiga, com uma metodologia de educação, denominada de Sofistas e com o método da Maiêutica, pensado por Sócrates. Afinal, como era desenvolvido o método Sofista? E qual é a importância de Sócrates neste cenário?

O Saber sofístico acontecia através da transmissão de conhecimentos, por meio de conferências e assembleias. Esses pensadores se consideravam detentores do conhecimento. Usavam a metodologia de provocar reações nos aprendizes, usando estratégias de sedução. Eles visavam estimular seus alunos a serem reprodutores de seus pensamentos.

Vale ressaltar que no método sofista, o conhecimento está centralizado no professor.

Inconformado com tal conduta surge Sócrates, quebrando paradigmas, com o método da Maiêutica.

Para Sócrates, o sujeito é grávido do saber. Portanto, o que ele precisa é de dar a luz, ou seja, colocar este conhecimento para fora. Sócrates afirmava: “Sei que nada sei”. Dessa forma, fica visível que para ele o conhecimento está centrado no aprendiz. Portanto, filósofo aconselhava: “Conheça-te a ti mesmo”. Vale lembrar que neste caso, a aquisição de conhecimento se dava através por meio do diálogo.

Sócrates diferente dos Sofistas trabalhava com pequenos grupos, preferencialmente, um de cada vez.

A Maiêutica era dividida em três etapas. Primeiro de uma negativa; segundo, da ironia, questionava o conhecimento do seu discípulo, visando produzir um novo saber, suscitando dúvidas, sem oferecer respostas prontas.

Portanto, conclui-se que Sócrates revolucionou a forma de desenvolver as aprendizagens. Quebrou paradigmas ao refutar o modelo sofista. Foi virtuoso e ético até o fim de sua vida, na ocasião em que foi condenado a tomar cicuta.

O aluno aprende, e o professor não ensina, apenas orienta o aprendizado do aluno

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

O aluno não é um mero executor de tarefas determinadas por equipes de trabalho, mas um importante participante de um projeto comum de formação.

Neste sentido, interpreta-se por meio da proposição: “o aluno aprende, e o professor não ensina, apenas orienta o aprendizado do aluno”. A aprendizagem ocorre por meio de interações de diferentes sujeitos, em diferentes contextos temporais/espaciais.

O aluno tem uma postura ativa no processo de ensino e aprendizagem. Neste sentido ocorre a presença da educação emancipadora.

Portanto, neste caso, é indispensável da figura do mestre emancipador. A educação se dá por meio do diálogo. O aluno é o principal protagonista na busca do aprendizado. O professor é mediador neste processo.

De que maneira, o questionamento da postura do mestre pode fundamentar a metodologia EAD ?

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Segundo a professora Cláudia Murta, "a EAD deve ser compreendida como uma dimensão da educação, que pode contribuir para mudanças paradigmáticas, que superem a escola tradicional".

Nesta metodologia, o aluno está em um lugar de igualdade diante do mestre. Assim, o mestre é mais um neste processo, não o dono do saber. Inclusive os alunos, nesta perspectiva podem apreender sem mestre. Aprendem através da tensão do seu próprio desejo.

Portanto, o aluno não é um mero expectador de tarefas determinadas por equipes de trabalho, mas um importante participante de um projeto comum de formação. Dessa forma, a postura do mestre deve ser de motivador, estimulador, ou seja, de animar o aluno na buscar do saber, não por meio de respostas prontas, mas sim, através de dúvidas, de indagações. Vale lembrar que o que move o mundo não são respostas, mas perguntas.

Portanto, o questionamento da postura do mestre pode fundamentar a metodologia EAD, por meio da gestão democrática do conhecimento, onde busca-se a pro atividade de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Assim, as competências e habilidades são adquiridas através das trocas de experiências, ou seja, de saberes.

É possível ensinar algo para o qual não existem nem mestres, nem discípulos?

Baseado nas orientações do professor Paulo Freire, assim, respondo esta indagação: Ninguém ensina ninguém, nem a sim mesmo, os homens se ensinam entre si, mediatizados pelo mundo. Portanto, se não há existência de mestres, nem de discípulos, o caminho para emancipação, desenvolvimento cognitivo e humanização é perceber-se como um agente ativo na mudança, que o mundo tanto espera. Isso poderá acontecer por meio do diálogo, entre os envolvidos.

Existe alguma coisa que precisa realmente ser ensinada?

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Para Sócrates é impossível ensinar algo a alguém que ele não saiba. Referente a este assunto surge um paradoxo: De que modo procurarás, Sócrates, aquilo que não sabes absolutamente o que é? Pois procurarás propondo-te que tipo de coisa, entre as coisas que não conheces? Ou, ainda que, no melhor dos casos, a encontres, como saberás que isso que encontrastes é aquilo que não conhecia?

Acredito que o processo de ensino e aprendizagem se dá através do diálogo. O professor deve ser incentivador, motivador, facilitador e estimulador do alunos na instigante aventura da busca de conhecimentos.

Portanto, o centro da atenção deve ser os alunos; e não o professor. As coisas na visão de Sócrates não precisam de ser ensinadas, o que precisa de ser feito é suscitar dúvidas, sem oferecer respostas prontas.

O saber é algo que se pode adquirir ou é algo que já possuímos, mas esquecemos?

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

O que talvez, o ser humano tenha é a condição de adquirir o conhecimento, ou seja, o saber. Para que isso ocorra com sucesso precisa-se de mediadores, facilitadores no processo de ensino e aprendizagem. Acredito que o que nós temos é faculdade de adquirir saberes, através de nossas experiência, esforços, perseverança, dedicação e muito estudo. Portanto, o saber não é inato, mas adquirido, é o que penso no momento.

Qual a relação entre os modelos de educação: Sofistas, Sócrates, Ensino Tradicional e Modalidade EAD?

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

A postura dos Sofistas se aproxima do modelo de ensino tradicional, ou seja, a educação bancária, onde o professor é o centro das atenções e o aluno é como uma tábua rasa. Por outro lado, o método de Sócrates, nos ensina que o aluno é o centro das atenções. Aqui o professor é o mediador da aprendizagem.

A postura do professor em EAD deve ser de animador, facilitador, motivador, incentivador e de estimulador dos alunos, no processo da construção do edifício do conhecimento.

Na atualidade, percebe-se que o mundo mudou. A sociedade mudou. Os alunos mudaram. O método de ensinar também tem que mudar. Não se pode estar no século XXI, e ao mesmo tempo seguir o modelo do século XX. Aparentemente os alunos não suportam mais o modelo de ensino tradicional.

Neste contexto, enumera-se algumas ferramentas que podem ser consideradas como recurso virtual de aprendizagem, que colaboram para potencializar o EaD, que são: Wiki, Blog, Chat, Forum, You Tube, vídeo aula, entre outras. Estas ferramentas colaboram para a democratização de ensino. Ainda estimulam o desenvolvimento de competências e habilidades, no ensino a distância, bem como, na modalidade semipresencial.

Qual a relação entre a educação e a arte de ver, segundo Rubens Alves?

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Entende-se que uma das tarefas básicas da educação, é possibilitar aos alunos mecanismos para que eles possam conhecer a si mesmo, o outro e o mundo, ou seja, é necessário que eles saibam ver.
De acordo com Alves, o papel da educação é o “ensinar a ver”. Ressalta-se que essa ideia de ensino é voltada para o despertar da curiosidade, do espanto e da paixão pelo busca do conhecimento. Os alunos precisam sentir alegria na escola, ou seja, sentir prazer. Talvez, até fazer amor com o saber.
Portanto, a vida do professor é bem mais do que uma profissão, é uma missão. Por isso, nesta caminhada infinita, na busca do conhecimento, o professor deve ensinar o aluno a pensar, estimular a criatividade e o pensamento crítico. Vale ressaltar que as belezas estão nos olhos de quem as veem. Assim, se dá a necessidade de ensinar o aluno a vê, porque é através do visual que as pessoas entram em contato com as maravilhas e os encantamentos do mundo.
O Sistema Educacional deve procurar identificar as banalidades do cotidiano, e juntos com os alunos, propor meios de desbanalização do banal.
Alves, no texto, a complicada arte de ver, diz que: “a primeira função da educação é ensinar a ver, eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana”.



Quais as relações entre humanização, desumanização e técnica?

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Segundo a historiografia, o ser humano passou por diversas fases de desenvolvimento do pensamento. Neste contexto, quais as relações entre humanização, desumanização e técnica?

A técnica está fortemente ligada com a história do homem. Portanto, entende-se que falar em técnica equivale a falar sobre o universo que no qual estamos inseridos em diversos aspectos, tais como: no campo social, psicológico, econômico e o religioso. Vale ressaltar a necessidade de equilíbrio ao usar a técnica para que ela não ofereça um perigo a humanidade, a natureza, ou seja, ao meio ambiente.

Portanto, a técnica, bem como a cultura são mecanismos complementares da existência humana.

Ao refletirmos sobre a atualidade, de modo pessoal, empírico, penso que, em nosso contexto, nós ainda vivemos algumas contradições, como essa: a tendência em ver o conhecimento técnico cientifico, muito mais como um almoxarifado de informações, como se fosse uma enciclopédia que você vai lá, e capta as informações desejadas.

No vestibular vemos bastante essa ocorrência, talvez, ele nos leva a refletir sobre o aluno assim: você tem muitos conhecimentos, mas na verdade ele nem sempre tem, o que ele tem são muitas informações. Isso até se justificaria no momento em que ele não tivesse acesso as informações, mas, atualmente o que mais temos são bancos de dados, a um toque do dedo, e assim, o sujeito adquire o que ele precisa. Então, pra que gastar energias da mente para ficar sabendo de coisas?

Além de privilegiar os produtos em detrimentos dos processos, o desenvolvimento tecnológico contemporâneo, entrelaçado a pedagogia atual não se livrou de uma metafísica. A nossa cultura é baseada em essências. Ainda é difícil de entender que a criança é um ser em construção, por mais que se negue no discurso, continuamos agindo como se o ser humano devesse reproduzir um protótipo, pois, acredita-se na necessidade de um modelo a ser seguido, e um ponto de chegada a ser alcançado, seguindo uma técnica, por meio de um método.

Por isso, a técnica precisa ser fomentada e aperfeiçoada, mas por outro lado, é necessário de boas reflexões, referente aos modos de desenvolvimento tecnológico, visando criar mecanismos que sirvam de obstáculos, para que ela não seja recursos colaborativos para o processo de desumanização da humanidade.

Talvez, o processo de desenvolvimento tecnológico contemporâneo, não tem conseguido emancipar a humanidade, mas tenha revelado uma face opressora, onde ser humano é manipulado, da mesma forma os recursos naturais, e até mesmo, a dimensão espiritual do homem.


É importante destacar que uma coisa é criticar os exageros do desenvolvimento tecnológico, sem preparar e oferecer condições as pessoas de viverem com dignidade, suas consequências opressoras; Outras coisas é reconhecer que este processo da racionalidade, da velocidade do desenvolvimento da técnica, que este estágio contemporâneo, representa sim, uma conquista, um avanço qualitativo, importante para a humanidade.

O que é uma educação para a vida, para Rubens Alves?

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

A estudarmos a história da humanidade, percebe-se que a educação sempre esteve ligada a vida do homem, direta e indiretamente. Ela se deu de vários modos, através dos mitos, do senso comum, do conhecimento filosófico, do conhecimento teológico, do conhecimento científico, entre outros. Mas afinal, qual o papel da educação?  E a missão do professor? O que é uma educação para a vida?

Para Rubens Alves, “o principal papel da educação é criar nos alunos a alegria de pensar”.
Já o professor Antônio Vidal Nunes, diz que: “A educação tem o papel de preparar as pessoas para que elas possam, mediante o exercício da atividade crítica, avaliar o patrimônio recebido e buscar novas respostas para os seus problemas”. Portanto, a educação não é apenas transmissão de um legado passado, mas preparação para criação, para busca de caminhos novos a partir dos desafios do presente.

Vale ressaltar a ideia de Rubem Alves, sobre o processo de leitura, meio educacional. Ele afirma que: “não se ensina a leitura, mandando alguém ler, mas tem que ser uma relação amorosa, ou seja, prazerosa”.

Para Alves, a principal missão do professor é ensinar o aluno a pensar, criar no aprendiz o espanto, despertar a curiosidade. Inclusive, ele sugere um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana.

Dessa forma, infere-se que Educação para a vida é aquela que nos oferece condições, ou seja, mecanismos, que realmente usaremos na prática, no dia-a-dia, ou seja, é a que permanece em nossas vidas. É aquela que nos ajudar a compreender, conviver e respeitar a nós mesmo, o outro, a natureza e o mundo. É a que nos ensinar a pensarmos de forma sistematizada. A que nos ensina a buscar novos conhecimentos, a sermos mais eficientes, competentes. A que nos proporciona felicidade. A que nos ajuda a desenvolver ações bem planejadas, sem se arriscarmos.

Fonte:

NUNES, Antônio Vidal. Fundamentos Filosóficos da Educação. Vitória, ES: UFES, 2017.

Vídeo – Rubem Alves / http://www.youtube.com/watch?v=qjyNv42g2XU

Qual a importância da escuta no processo educativo, na visão de Rubens Alves?

Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Ao pensarmos sobre a escuta no processo educativo, nos faz lembrarmos um dos principais princípios da Metodologia do Ensino da Filosofia, que é dar voz ao outro. Assim, é preciso saber ouvir.

Para Rubens Alves, “É do silêncio que nasce o ouvir. Só posso ouvir a palavra se meus ruídos interiores forem silenciados. Só posso ouvir a verdade do outro se eu parar de tagarelar. Quem fala muito não ouve”. Será que é possível desenvolver pessoas em um ambiente educativo sem diálogo entre professores e alunos? Dá para dialogar sem estar com os ouvidos atentos?

Vale ressaltar que na atualidade há diversas especializações em Filosofia Infantil. Fatos que enaltece a importância da escuta no processo educativo. É através dela que é possibilitado boas avaliações diagnóstica. Com elas podemos identificar os desacertos, e entrar com plano de ações, visando potencializar a qualidade no ensino.


Segundo Paulo Freire, a educação é uma via de mão dupla. Por isso, a importância do diálogo no processo educativo, entre todos os envolvidos. Para dialogar é preciso saber ouvir.


Então, quando o ser humano começa a ter direito a voz? Quando ele começa a falar. Portanto, a boa relação, em busca de comprometimentos, responsabilidades e resultados positivos, na relação professor/aluno, exige como pré-requisito uma prática efetiva da arte de saber escutar.

A experiencia do tato, segundo Rubens Alves

 Autor: Ademilson Marques de Oliveira

Para Rubens Alves, é por meio do tato que o amor se realiza. Da mesma forma, é no lugar do tato que a tortura acontece. Assim, o afeto ou o desafeto, como por exemplo: carinho e soco são entidades do tato.

Vale ressaltar a importância do olhar, porém, para Alves, o olhar promete, anuncia, ou o carinho ou o desamor. Mas o olhar não é nem o carinho, nem o desamor. Eles são entes do tato.

Sabemos que todos os sentidos são altamente importantes. Mas para ressaltarmos a importância do tato propõe-se a seguinte reflexão: Como seria a vida dos deficientes visuais, sem experiência do tato?

Entende-se que as sensações do tato estão presentes em todo corpo. Diversas características, como: sentir o peso, o tamanho, o formato, a textura, etc. são percebidas por meio do tato.

É importante destacar que, aqueles que não possuem visão, tem o tato como recurso de estar em sintonia com o mundo. O toque possibilita a esta população condições para conhecer o mundo e buscar sua independência. Entretanto, talvez, a captação de informação mediante ao tato, exige mais tempo e paciência que a identificação através da visão.

Alves destaca que o ser humano usa o recurso do tato desde os primeiros momentos de vida. Ele exemplifica este posicionamento, através da experiência, onde a criança para de chorar ao colocar a boca nos seios da mãe. Para ele o tato é um grande mecanismo de proporcionar sensações, podendo ser prazerosas ou não.


domingo, 7 de maio de 2017

REFLEXÃO SOBRE A ALMA

Autor: Ademilson Marques de Oliveira


Para início de conversa, levantemos algumas indagações: De onde se origina a alma? O que ela é? Como ela se une e procede unida ao corpo? E o que acontece quando ela se separa do corpo? 

O único autor de qualquer alma é Deus. A alma é o centro do conhecimento, não é material; é imortal e divina por que Deus que o coloca, por não ser material ela não é sensível, portanto é inteligível. A alma é perfeita por que vem de Deus. É o que anima o corpo. É o sopro de vida.
A união da alma com o corpo está na relação divina, porque a alma representa a presença de Deus em nós. Ela procede em Deus e por Deus, se move em Deus. Portanto, ela é alertada quando acontece alguma coisa fora dela para produzir conhecimento. Já quando ela se separa do corpo, ele perde a animação, morre. Ela separada do corpo volta a Deus, pois Dele saiu. 

Platão, antigo filósofo grego acreditava que a alma era superior ao corpo, assim, defende que ela é imortal e perfeita; Já Santo Agostinho, um dos maiores Teólogos da história da humanidade, escreveu muito sobre essa temática, na obra: Potencialidade da Alma. Portanto, ele diferencia de Platão, pois para ele, Deus coloca as ideias na alma, enquanto Platão afirma que a alma contempla as ideias.

GESTÃO EDUCACIONAL: COMO OS SOFTWARES DE GESTÃO DE PESSOAS PODEM COLABORAR NO PROCESSO MEDIAÇÃO DE CONFLITOS?

  RESUMO O objetivo desse estudo é verificar se os softwares de gestão de pessoas colaboram na mediação de conflitos na gestão educacional. ...