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Metafísica: A prova da existência de Deus, segundo Santo Tomás de Aquino

  Autor: Ademilson Marques de Oliveira Cinco argumentos compõem a elaborada sequência da prova da existência de Deus, segundo o pensamento do Filósofo Medieval, Santo Tomás de Aquino. São eles: Movimento, Causa Eficiente, Contingência, Graus de Perfeição e o Governo do Mundo. Por meio do Movimento, Tomás garante que tudo aquilo que se move é movido por outro ser, assim, Deus é o motor imóvel.   Em Causa Eficiente, ele afirma que todas as coisas existente no mundo não possuem em si próprias a causa eficiente de suas existências, dessa forma, a primeira causa eficiente é Deus. Já em relação a Contingência, ele afirma que todo ser contingente, do mesmo modo, que existe, pode deixar de existir, assim tem que haver um ser que sempre existiu, esse ser é Deus. Quando Tomás fala em Graus de Perfeição, ele garante a existência de uma perfeição superior, e portanto, para o filósofo, esta perfeição é Deus. Ainda na Filosofia de Santo Tomás de Aquino é em encontrada a certeza da

Filosofia da Religião: A Dessacralização da Natureza na Era Moderna

  Autor: Ademilson Marques de Oliveira Ao escrever sobre a dessacralização do natureza, lembro-me do iluminismo. Será qual a proposta do iluminismo? Penso que este pensamento surgiu visando libertar o homem das trevas da medievalidade. Para tanto, o termo iluminismo faz referência a luz. Acredito que esta corrente de pensamento influenciou o pensamento do homem ao processo de dessacralização da natureza. Mircea de Eliade fala sobre este processo. Como aconteceu este processo? E de que forma ele ocorreu? Para Eliade, o Sagrado tem várias formas de irromper no mundo. Ele afirmar que uma das formas de sua manifestação é através da natureza. Dessa forma, a dessacralização da natureza acontece por meio da ausência do sagrado e através da presença do profano. O sagrado é justamente o oposto do profano. O sagrado simboliza o ritual repetitivo que vai além do comum, aponta um acontecimento marcado pelo mítico. Portanto, alguns atos que eram visto como sagrado passou a ser

Filosofia Política: O Pensamento Contratualista de John Locke e Marx

  Autor: Ademilson Marques de Oliveira A proposta Contratualista de John Locke, sobre a necessidade do Estado em relação a autoridade legítima se dá através do contrato social. Para ele, o Estado é necessário para que possa ser estabelecido a ordem. Sua autoridade é legítima porque para Lock, a autoridade dada ao Estado é consequência da vontade da maioria dos cidadãos. Este teórico percebe os meios que impossibilitam o surgimento da tirania da maioria de acordo com seu modelo de democracia representativa estabelecendo limites e restrições a autoridade da maioria. Com a criação dos corpos deliberativos e representativos que serão abertos a participação popular. Já Marx era extremamente humanista e preocupado com o futuro do homem. Para ele, a religião era o ópio do povo. Ele defendia que o estado era um tipo de dominação burguesa. Dessa forma, a relação existente entre trabalhador e empregador era uma relação de opressão por parte do empregador. O trabalhador vendia sua

As quatro definições de metafísica de Aristóteles comparadas com a proposta metafísica de Platão

Autor: Ademilson Marques de Oliveira  Na filosofia de Aristóteles encontramos quatro definições, a saber: Como em ciência investigativa e reflexiva dos princípios e das primeiras causas, subdividida em causa material, formal, eficiente e final. Como ciência que questiona o ente enquanto aquilo do qual ele é constituído, ou seja, o ser do ente. Como ciência que investiga as substâncias. Aristóteles ainda em metafísica fala da ciência que investiga o supra sensível, ou seja, aquela que excede a percepção física e empírica do objeto. Por outro lado, as ideias de Platão são o que há de mais real. São os princípios supremos de toda realidade que contém as formas sensíveis. Ele atribui as suas ideias ao estatuto das realidades transcendente. Platão, trata de um mundo ideal e do mundo real. Para ele, o mundo ideal, ou seja, o universo das ideias é um mundo perfeito; Já o mundo real, ou seja, o mundo material. É o mundo das imperfeições. Aristóteles aceita a navegação

Crítica das éticas dos deveres prima facie as propostas deontológicas quanto as consequencialistas

  Autor: Ademilson Marques de Oliveira Introduz numa primeira instância, como pressuposto a boa vontade. Uma ação praticada por dever deve ter o seu dever moral, não no próximo que como ela se quer atingir, mas na máxima que a determina; não depende portanto da realidade do objeto da ação, mas somente do princípio do querer segundo o qual a ação, abstraindo de todos os objetos da faculdade de desejar, foi praticada.

As vantagens e os problemas inerentes a Ética Utilitarista e seus principais pressupostos filosóficos

  Autor: Ademilson Marques de Oliveira Para o Utilitarismo, o que importa é a felicidade. Entende-se por felicidade ausência de dor e prazer; e por infelicidade a privação do prazer. Dessa forma os fins justifica os meios. Esta doutrina privilegia a maioria. Por outro lado, nem sempre, é bom decidir pela maioria, mas sim, observar a qualidade desta maioria. Segundo a doutrina Utilitarista, precisamos de maximalizar aquilo que é bom. Para que saibamos se a nossa ação foi boa, precisamos medir a consequência de tal ato. No entanto, entre tantas vantagens oriunda do Utilitarismo, também é visível uma grande falha: privilegiar o qualitativo em detrimento ao quantitativo. O Utilitarismo por não considerar a minoria, pode cometer injustiças por desprezar a qualidade, considerando apenas a maioria.

Giro Pragmático da Filosofia Alemã

  Autor: Ademilson Marques de Oliveira O Giro Pragmático da Filosofia Alemã tem como um de seus personagens principais Wittgenstein. Ele é de alta importância para a Filosofia da Linguagem. Este escreveu importantes obras como “O Tratactus e as Investigações Filosóficas”.  A diferença entre essas duas obras são: uma ele trata a linguagem como uma questão fenomenológica e na outra como uma atividade mais simples, ou seja, a linguagem cotidiana. Outro fato importante é a Escola de Oxford, ela compreendia que a descrição da realidade é apenas uma das funções para as quais nos servimos da linguagem, esta privilegiou a análise filosófica a partir da linguagem comum. Seus principais pensadores foram: Gilberto Ryle, John Austin, Paul Grice e Peter Strawson. Já em relação aos problemas da verdade, Habermas buscou solucioná-los através de um esquema pragmático. Ele tenta nos mostrar que as teorias clássicas da verdade não conseguem resolver os problemas associados com os concei